segunda-feira, 15 dezembro 2025
JARDIM COLETIVO

Loja colaborativa valoriza artesanato e fortalece mulheres empreendedoras em Santa Bárbara d’Oeste

Espaço reúne 13 artesãs no Mercadão e funciona como vitrine de autonomia e renda
Por
Nicoly Maia

O grupo Jardim Coletivo inaugurou em dezembro uma loja colaborativa de artesanato no Mercadão de Santa Bárbara d’Oeste, com o objetivo de valorizar o trabalho feminino e dar visibilidade às produções autorais de 13 mulheres artesãs. O espaço funciona de terça a domingo, das 11h às 21h, e permanecerá até o final do mês, oferecendo uma grande diversidade de peças artesanais, como amigurumis, bolsas, crochê, itens de decoração e chaveiros.

A loja é o resultado de uma luta coletiva pela valorização do trabalho artesanal e pelo fortalecimento do empreendedorismo feminino, reunindo mulheres que, embora com trajetórias distintas, compartilham o desejo de se reconectar com o que amam e investir em seus próprios sonhos.

A loja oferece uma variedade de produtos artesanais. Foto: Ana Machado/TV TODODIA

O poder do artesanato na vida das mulheres
Tatiane Misiagia, uma das integrantes do coletivo, destaca o papel transformador do artesanato em sua vida. Durante sua primeira gestação, Tatiane decidiu confeccionar uma bolsa para o bebê, mas após a perda gestacional, foi na costura que ela encontrou forças para superar o momento difícil. “O artesanato me deu forças para me reerguer. Nos momentos mais difíceis, era na máquina de costura que eu conseguia sonhar novamente”, compartilha.

Diversidade e identidade no mercado artesanal
A loja não só é um ponto de venda, mas também uma vitrine para o trabalho manual e criativo das artesãs. Cada peça é única e feita com muito carinho e dedicação. Priscila Fronza, coordenadora do Jardim Coletivo, ressalta que a luta pelo espaço vai além da comercialização: “A gente lutou por esse espaço pela valorização do trabalho feminino e artesanal, porque muitas vezes as pessoas não sabem o quanto de carinho e dedicação existe em cada peça.”

Renda, esperança e o impacto do artesanato
Algumas das mulheres do coletivo começaram no artesanato ainda na infância, enquanto outras encontraram nesse ofício uma alternativa durante a pandemia. Luzia Morilia, por exemplo, viu no artesanato uma forma de sustentar sua família. “Com a loja, eu consigo ajudar minha filha, pagar aulas de balé, figurinos e mensalidades”, conta.

A loja tem representado uma vitrine coletiva que amplia a visibilidade do trabalho das artesãs, ao mesmo tempo em que gera renda e impacto econômico para as participantes. “A loja está divulgando nosso trabalho de forma muito intensa e tem sido extremamente gratificante para todas”, afirma Gertrudes Furlan Sales.

O Jardim Coletivo não apenas fortalece o mercado do artesanato, mas também simboliza a união e a luta das mulheres em busca de novos caminhos, empreendendo com criatividade e dedicação.

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