Cidades na área da DRS de Campinas encerram mês com número de óbitos em queda, mas ainda alto, com 1.202 mortes por Covid-19
O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas, que abrange todas as cidades a região, fechou maio com o registro de 1.202 mortes causadas pela Covid-19. Esse foi o terceiro mês mais letal desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Com os números de maio, a região de Campinas – composta por 42 municípios, incluindo Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré – chegou a 10.300 óbitos desde o início da crise sanitária.
Com os números de maio, a região de Campinas – composta por 42 municípios, incluindo Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré – chegou a 10.300 óbitos desde o início da crise sanitária.
Maio foi, em tese, o mês da saída da chamada “segunda onda” da pandemia.
Em 2020, o pico da primeira onda durou quatro meses – junho a setembro, com 3 mil óbitos na região no período – e queda brusca nas mortes em outubro.
Já em 2021, o pico começou em março, com 1.661 mortes, se acentuou em abril, quando 2.045 pessoas morreram vítimas da Covid-19, e teve redução em maio, com 1,2 mil mortes, totalizando 4,9 mil mortes.
Apesar de ter registrado número de óbitos significativamente menor que em abril, maio chegou ao fim com os números de novos casos e internações em movimento de alta, o que aponta para a chegada da terceira onda antes mesmo de uma queda mais acentuada nos óbitos.
Apenas na última sexta-feira, por exemplo, 298 pessoas deram entrada em hospitais da região – em leitos de enfermaria e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Essa quantidade era registrada durante o pico da segunda onda, em abril. A média móvel de internações por dia está na casa de 240 ao longo da última semana.
Nesta segunda, a região tinha índice de ocupação de leitos de 76,5% – semana passada era 72%, e taxa de 410 novos casos de Covid para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Esses índices, se mantidos, devem dificultar um avanço da região para a Fase Laranja do Plano São Paulo, com menos restrições na quarentena.
AMERICANA E REGIÃO
Na região formada por Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré, foram registradas 73 mortes por Covid-19 na última semana, chegando à marca de 2.559 desde o início da pandemia.
Na região formada por Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré, foram registradas 73 mortes por Covid-19 na última semana, chegando à marca de 2.559 desde o início da pandemia.
Apenas nesta segunda, as cidades somaram 35 casos de vítimas fatais.
Americana foi a cidade com maior número de óbitos ao longo dos últimos sete dias, com 24 falecimentos, sendo 14 confirmados apenas nesta segunda-feira (31) – mortes estas ocorridas, porém, entre 17 e 31 de maio, mas confirmadas ontem. As vítimas tinham entre 43 e 81 anos. O município tem agora 571 mortes confirmadas desde o início da pandemia.
Americana apresentava nesta segunda um cenário de ocupação de leitos semelhante ao do pico da segunda onda, com 90% dos leitos de UTI e 99% dos leitos de enfermaria ocupados.
Dos nove leitos com respiradores disponíveis, oito são do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi e um do Hospital Unimed. Os outros particulares estão lotados.
Sumaré segue liderando a estatística de óbitos na região, com 759 mortes causadas pela Covid-19. Foram sete apenas nesta segunda.
Santa Bárbara d’Oeste é a terceira pior no ranking de mortes pela Covid-19, com 545 óbitos, sendo 21 registrados na semana que passou, oito nesta segunda. Hortolândia soma 523 mortes, enquanto Nova Odessa tem 161.