Cinco das oito médicas cubanas que atuavam em Nova Odessa através do “Programa Mais Médicos”, do Governo Federal, pediram asilo político para permanecer na cidade, após o governo cubano romper com o brasileiro e solicitar o retorno de seus profissionais ao país caribenho.
Ontem à tarde, as médicas se reuniram com representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
De acordo com presidente da entidade, subseção de Nova Odessa, Alessandre Passos Pimentel, com a saída das profissionais, o atendimento em Unidades Básicas de Saúde ficou (UBSs) comprometido e a população prejudicada. “Por isso encaminhamos um ofício, com caráter de urgência ao município, solicitando informações sobre as decisões tomadas em prol das trabalhadoras”, afirma.
Pimentel conta que as médicas estão sem trabalhar e, portanto, sem receber salário. “Já entramos em contato com órgãos que podem viabilizar as condições para que elas recebam o status de refugiadas. Assim, estarão aptas para concorrer a uma vaga no novo edital do Programa e serem realocadas o mais breve possível”, informa.
A data limite para a chegada dos novos médicos contratados pelo Ministério da Saúde é dia 14 de dezembro.
As médicas não quiseram dar entrevistas para comentar o caso e também não tiveram seus nomes divulgados.