quinta-feira, 21 novembro 2024
ATUALIZAÇÕES

Médicos vão retirar sedativos de menino que caiu de prédio em Santa Bárbara

Criança de 4 anos apresentou melhoras, mas teve febre e teria acordado chorando
Por
Henrique Fernandes
Foto: Miguel Silva/Rede TODODIA

Após 12 dias internado no Hospital Estadual de Sumaré, o menino de 4 anos que caiu do 4º andar do Condomínio Manacá, em Santa Bárbara d’Oeste, segue em coma induzido na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas os médicos teriam informado que os sedativos serão retirados durante esta semana.

“Eu converso com a mãe dele todos os dias dias. Ele continua em coma induzido para que o cérebro desinche. Essa semana ele despertou chorando muito e os neuros aumentaram a sedação para que fique dormindo. Ele teve quadros de febre. Desde sexta-feira (23) fizeram exames e não deu nada. Os médicos da UTI vão começar a tirar os sedativos a partir desta segunda-feira (26)”, disse uma amiga da família.

A Unicamp, responsável pela unidade hospitalar, não divulga os boletins médicos desde a internação, pois afirma que não tem autorização dos pais.

Conforme o TODODIA noticiou, a criança sofreu a queda na tarde do dia 15 de fevereiro.

Vizinhos e familiares se mobilizam para buscar ajuda de produtos básicos para os cuidados do pequeno através de doações.

Relembre o caso

Segundo o boletim de ocorrência, registrado na Polícia Civil, o menino teria faltado a creche naquele dia porque estava com febre e o pai teria ficado em casa com a criança. A mãe estava no trabalho e o acidente ocorreu por volta do meio-dia. O menino foi socorrido por uma ambulância.

De acordo com a Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, o pai alegou que foi ao supermercado e deixou o filho no apartamento.

O TODODIA esteve presente no dia posterior ao acidente e conversou com a líder do mercado, Kátia Camargos, que presenciou o momento em que o pai da criança soube da notícia. Segundo ela, o pai nunca deixava a criança sozinha.

“Ele estava passando no caixa, quando a vizinha veio correndo e falou “corre, seu filho caiu da janela”. Ele largou tudo, largou a compra e saiu correndo”, diz. Kátia seguiu o pai para poder tentar ajudar e relatou os acontecimentos.

“Hora que eu cheguei, o pai estava desolado. Ninguém podia tocar na criança. Realmente foi uma fatalidade”, relatou. “Todo mundo ficou desesperado, ligaram para o resgate, foi em torno de 25 minutos para o resgate chegar”, concluiu.

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