O Mercado Municipal de Campinas entrou nesta segunda-feira (1) em uma nova etapa de funcionamento, com a volta de 74 permissionários ao prédio histórico. A mudança marca a retomada gradual das atividades no espaço após a conclusão da reforma, entregue no fim de julho. A previsão é que todos os boxes estejam instalados até a primeira quinzena de setembro.
Tendas começam a ser desmontadas
Durante as obras, os comerciantes funcionaram em tendas externas montadas no estacionamento do Mercadão. Com a reabertura parcial do prédio, essa estrutura começa a ser retirada a partir desta terça-feira (2). A desmontagem deve durar cerca de 12 dias. Em seguida, será feito o recapeamento do estacionamento, que só será liberado ao público depois de ajustes finais.
Obras internas sob responsabilidade dos comerciantes
De acordo com o presidente da Setec (Serviços Técnicos Gerais), Enrique Lerena, desde janeiro os permissionários podiam apresentar projetos de adequação à autarquia para dar início às obras em seus boxes. Cabe a cada comerciante arcar com revestimentos, balcões, equipamentos, além da instalação de internet e telefone. Lerena destacou que parte dos permissionários já havia iniciado as reformas ainda no início do ano, mas outros seguem em processo de adaptação, o que pode gerar pequenos transtornos até a normalização do funcionamento.

Reforma de grande impacto
A revitalização do prédio do Mercadão foi entregue pela Prefeitura no dia 31 de julho. Com 117 anos, o espaço é considerado uma das “7 Maravilhas de Campinas” e passou pela primeira intervenção de grande porte de sua história. O investimento total foi de R$ 8,5 milhões, sendo R$ 5 milhões oriundos de convênio com o Ministério do Turismo e o restante em contrapartida do município.
Intervenções realizadas
As obras tiveram início em julho de 2023 e incluíram a recuperação estrutural do prédio, a padronização dos boxes e a ampliação da área de atendimento com a construção de um mezanino que abrigará dois restaurantes. O objetivo, segundo a administração municipal, foi modernizar o espaço preservando seu caráter histórico.