
A Secretaria Municipal de Saúde de Sumaré recebe desde quarta-feira (10) uma comitiva de técnicos e especialistas do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. O grupo está no município para avaliar os serviços de saúde e verificar se Sumaré atende aos critérios para a eliminação da transmissão vertical (da mãe para o bebê) de doenças como HIV, sífilis e hepatites.
O grupo também analisa se os serviços de saúde da cidade cumprem os requisitos para a concessão do “selo bronze” de boas práticas do Ministério.
Mais visitas
A agenda segue até sexta-feira (12), com visitas a unidades de Atenção Primária e a serviços especializados, como o Centro Integrado da Mulher (CIM), o Centro de Referência em Saúde Sexual e Reprodutiva (CRESSER) e a maternidade do Hospital Estadual de Sumaré (HES). O trabalho da Vigilância Epidemiológica também está sendo analisado.
Na abertura da programação, realizada no gabinete do prefeito, no Centro Administrativo de Nova Veneza, a equipe da Secretaria apresentou os serviços de saúde e dividiu os técnicos em grupos para avaliação das diferentes áreas. Após essa primeira etapa, os técnicos visitaram o CRESSER e o HES.
Secretário parabeniza equipes
Nesta quinta-feira (11), os visitantes conhecem o Projeto Resgatar (Inclusão Social), a Vigilância Epidemiológica e o CIM. Já na sexta-feira (12), último dia da visita, a comitiva continuará os trabalhos na unidade de saúde CSII, encerrando as atividades no CRESSER.
Secretário de Saúde de Sumaré, Rafael Virginelli destacou a importância da visita. “Estamos muito satisfeitos com a avaliação e agradecemos aos técnicos pela dedicação em acompanhar de perto nossos serviços. As equipes estão de parabéns pelo trabalho realizado, e a busca pela certificação é um motivo de grande alegria para todos nós”, ressaltou.

Certificação internacional
A certificação, concedida pelo Ministério da Saúde com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), reconhece municípios que atingem metas em aspectos técnicos, epidemiológicos, laboratoriais e de direitos humanos, como: redução das taxas de transmissão vertical; Alta cobertura de pré-natal e testagem em gestantes; tratamento adequado durante a gestação; cobertura vacinal em recém-nascidos; e qualidade e completude das informações registradas.
A eliminação da transmissão vertical é uma meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis, Hepatite B e Doença de Chagas. No Brasil, municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes podem receber a certificação estadual, enquanto cidades com mais de 100 mil habitantes, como Sumaré, concorrem ao reconhecimento nacional.