terça-feira, 9 setembro 2025
NATUREZA EM CHAMAS

Moradora lamenta mortes de animais silvestres após incêndio em Americana

A situação se repete todos os anos no período de estiagem, segundo a população
Por
Diego Rodrigues

Um incêndio de grandes proporções atingiu, nesta segunda-feira (8), uma área de mata localizada na Avenida Santa Cecília, no bairro Nova Carioba, em Americana. A região, que fica próxima do Centro de Detenção Provisória (CDP) e à empresa Goodyear, foi rapidamente tomada pelas chamas, que se alastraram com a força dos ventos.

De acordo com moradores, a situação se repete todos os anos no período de estiagem. “Uma vez por ano sempre tem esse problema. Agora vai uma semana esse fogo se alastrando. Todo ano a mesma coisa. A gente não sabe quem ateou o fogo”, relatou a moradora Talita Muller.

Obstáculos

Sem acesso facilitado para o Corpo de Bombeiros, alguns condomínios utilizaram mangueiras dos próprios prédios na tentativa de conter o avanço das chamas. A corporação atuou no monitoramento da área e recebeu apoio da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente.

Alguns condomínios utilizaram mangueiras dos próprios prédios na tentativa de conter o avanço das chamas. Foto: Alessandro Araujo/TV TODODIA

Apesar da proximidade com residências, os bombeiros afirmam que não há risco direto de o fogo atingir as casas. O principal problema é a fumaça, que pode causar dificuldades respiratórias em moradores e animais domésticos. “É interessante que o morador, se puder, se ausente nesse momento, para não ficar inalando a fumaça. O risco maior não é de o fogo atingir a casa, mas sim a saúde”, destacou o sargento Camargo, do Corpo de Bombeiros.

A região, que fica próxima do Centro de Detenção Provisória (CDP) e à empresa Goodyear, foi rapidamente tomada pelas chamas. Foto

Investigação

Ainda não há confirmação sobre as causas do incêndio. O sargento Camargo explicou que, embora seja possível a combustão por fatores naturais, como a refração da luz solar em vidros abandonados, não se pode descartar a possibilidade de ação humana.

Além dos riscos à saúde, moradores lamentaram a provável morte de animais silvestres que habitam a região, como tatus, porcos-espinhos e pequenos mamíferos.

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