sábado, 20 abril 2024

Nova carreata hoje pede reabertura do comércio na região

Um grupo formado por trabalhadores, empresários e entidades da área têxtil organiza para a tarde de hoje uma nova carreata reivindicando a retomadas as atividades econômicas e a flexibilização da quarentena. 

Americana, coração do polo têxtil, foi a cidade escolhida para a concentração de veículos – são esperados participantes de outras cidades da região. Em seguida, às 13h30, os veículos seguem pela Via Anhanguera até Campinas, em faixa única e velocidade reduzida. 

A dispersão está marcada para o Anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira, em Campinas, acessado no km 86 da rodovia, no limite com Valinhos. Ao todo, a manifestação vai percorrer 40 quilômetros. 

A carreata é organizada pelo Volta Consciente SP, um movimento que se autodefine como apartidários e pacífico, que defende a proteção da vida, do emprego e da renda diante da crise provocada pela pandemia. 

O grupo reivindica a reabertura do comércio no Estado de São Paulo, cumprindo todos os protocolos de saúde exigidos pelo governo e necessários para a segurança e o bem-estar de trabalhadores, consumidores e lojistas. 

O movimento, que busca apoio e participação de cidadãos, empresas e entidades de outros segmentos, exige maior celeridade na definição dos prazos e das condições necessárias à retomada das atividades econômicas. 

Os pleitos, segundo nota oficial do movimento, já foram apresentados pelos líderes do movimento ao Palácio dos Bandeirantes. 

“Defendemos que a volta da vida social, com a retomada do comércio varejista em todo o Estado de São Paulo, deve ocorrer imediatamente”, diz o manifesto publicado pelo Volta Consciente SP. 

“As melhores práticas de saúde pública devem se equilibrar com essa necessidade fundamental de todos os cidadãos, especialmente os mais frágeis, atingidos pela crise econômica que já começamos a observar, e cujos efeitos devastadores precisam ser minimizados.” 

A escolha da carreata como forma de manifestação demonstra, segundo os organizadores, a preocupação dos integrantes do movimento com os cuidados necessários para evitar a transmissão da Covid-19. Antes da ação, garantem, todos os participantes serão orientados sobre as normas de segurança a ser adotadas. 

“Estamos comprometidos a cumprir todos os protocolos de saúde que o momento exige, mas não podemos mais ficar sem trabalhar”, prossegue o manifesto, assinado por sete entidades que, juntas, congregam cerca de 30 mil estabelecimentos comerciais e industriais. 

APOIO 

Subscrevem o documento entregue ao governo do Estado de São Paulo as seguintes entidades: Abit (Associacão Brasileira da Industria Textil e de Confeccao); Fevabras (Federacao dos Varejistas e Atacadistas do Bras); Acircom (Associacao Circuito das Compras); Associacao Brasileira de Tecnologia TextilConfeccao e Moda; Sinditec (Sindicato das Indústrias de TecalagemFiacao, Linhas, Tinturarias, Estamparias e Beneficiamento de Fios e Tecidos de Americana, Nova Odessa, Santa Barbara d’Oeste e Sumare); Sinditêxtil (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo); e Sindicobi (Sindicato das Indústrias de Bordados de Ibitinga). 

Informações detalhadas sobre o movimento estão disponíveis no site criado pelo movimento (www.voltaconsciente.com.br). 

É O 2º QUE MAIS EMPREGA  

O segmento têxtil é a segunda cadeia que mais gera emprego no Brasil, atrás apenas da construção civil, segundo dados da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil).  

No Estado de São Paulo são 213 mil empregos diretos com carteira assinada na indústria e mais 220 mil na soma de varejo e atacado. São   34 mil pontos de venda no Estado. Considerando-se os empregos indiretos e efeito renda, o total de trabalhadores chega a um milhão no Estado. Em nível nacional, o setor têxtil responde por cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e 6,5 milhões indiretos. 

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também