quarta-feira, 5 fevereiro 2025

Saúde da Prefeitura de Nova Odessa passa a imunizar profissionais da área com vacina bivalente da Pfizer contra a Covid

A dose de reforço com a vacina bivalente para estes grupos pode ser tomada nas setes UBSs da cidade 

Foto: Divulgação / Prefeitura de Nova Odessa

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Nova Odessa informou que segue a nova diretriz do Ministério da Saúde, imunizando também os profissionais da Saúde com a vacina bivalente do laboratório Pfizer contra a Covid-19. Esta é a terceira fase da campanha de reforço com o novo imunizante, que protege também contra a mutação conhecida como “variante ômicron” do vírus original SARS-CoV-2.

Por “profissionais da Saúde”, o Ministério aponta quem trabalha em estabelecimentos de assistência, vigilância, regulação ou gestão em Saúde, como hospitais, clínicas, unidades básicas, ambulatórios, farmácias, ambulâncias, inclusive agentes de endemias e similares, bem como aqueles que atuam no Programa Saúde da Família.

A nova vacina é aplicada como reforço 4 meses após a dose de reforço anterior, e está disponível para gestantes e puérperas da cidade, idosos acima dos 60 anos, moradores (internos) e trabalhadores de instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas (em todos estes casos, para pessoas com idades acima dos 12 anos, conforme indicação da fabricante).

A dose de reforço com a vacina bivalente para estes grupos pode ser tomada nas setes UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade, que ficam no Centro e nos jardins São Jorge, São Manoel/23 de Maio, São Francisco, Alvorada, Marajoara e Nossa Senhora de Fátima. A imunização ocorre nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h30.

A nova versão da vacina é uma “atualização” que protege tanto contra a cepa original do coronavírus, de 2020, como também contra a variante ômicron que passou a predominar na “onda” do ano passado. Além de reforçar a proteção geral contra o vírus, ela diminui drasticamente o risco de casos graves e fatais causados pela ômicron.

De acordo com o Ministério da Saúde (via Agência Brasil), a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal, Paula Mestriner, desde o dia 27 de fevereiro, quando começou a ser aplicada a vacina bivalente, cerca de 1.100 pessoas já procuraram as UBSs da cidade para receber o reforço.

“Aproveito a oportunidade para chamar a atenção daqueles pais que não estão levando seus filhos para tomarem a vacina da Covid. Para evitar que as crianças tenham sequelas no futuro, os pais precisam levá-las para receber a vacina urgentemente”, ressaltou recentemente a enfermeira.

OUTROS GRUPOS
Os “atrasados” dos demais grupos seguem sendo vacinados, caso ainda seja necessário, com as demais vacinas disponíveis, até completar o esquema vacinal previsto para cada público. São aplicadas na cidade a 1ª e 2ª doses em crianças a partir dos 3 anos (com ou sem comorbidades); 1ª, 2ª e 3ª doses em adolescentes em geral a partir dos 12 anos; 1ª, 2ª e 3ª doses em adultos em geral de 18 a 29 anos; e 1ª, 2ª, 3ª e 4ª doses para moradores com 30 anos ou mais, incluindo idosos.

No caso dos bebês, seguem sendo imunizadas as crianças de até 11 anos com as vacinas Pfizer pediátrica (de 5 a 11 anos), Pfizer baby (de 6 meses a 4 anos) e Coronavac (a partir dos 3 anos). A imunização ocorre diariamente, das 7h às 15h30. Já o esquema completo para crianças de 6 meses a 4 anos é com três doses, com intervalo de 4 semanas entre a 1ª e a 2ª doses e de 8 semanas para a 3ª dose. Já as crianças de 5 a 11 anos recebem o primeiro reforço (a terceira dose, ou “D3”), quatro meses após a “D2”. 

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