quarta-feira, 24 abril 2024

Número de casamentos volta a crescer na RMC após cinco anos

Depois de várias quedas consecutivas, matrimônios aumentam 18,12% nas 20 cidades da região em relação a 2020, numa elevação maior do que a média registrada no Estado de São Paulo, que ficou em 17,5%

O aumento médio de 18,12% em relação a 2020 é, inclusive, maior do que o registrado no Estado de São Paulo, que ficou em 17,5% (Foto: Divulgação)

Após cinco anos de quedas consecutivas, o número de casamentos voltou a crescer na RMC (Região Metropolitana de Campinas) em 2021. É o que mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Fundação Seade, com base nos dados do Registro Civil. O aumento médio de 18,12% em relação a 2020 é, inclusive, maior do que o registrado no Estado de São Paulo, que ficou em 17,5%. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram contabilizados nos 20 municípios que compõem a RMC 17.678 casamentos, sendo 214 deles entre pessoas do mesmo sexo. Em 2020, o número de casamentos havia ficado em 14.966.

A primeira queda nos registros de casamento na RMC, seguindo uma tendência estadual, aconteceu em 2016, quando 21.936 casais formalizaram a união naquele ano, contra 22.211 em 2015. Os casamentos seguiram caindo em 2017 (21.840), 2018 (21.316), 2019 (20.203) e 2020 (14.966).

“O total de casamentos vem recuando no Estado de São Paulo desde 2016. Houve queda mais expressiva entre 2019 e 2020, quando reduziu 27,1% como reflexo da pandemia, que levou muitos casais a adiar ou mesmo cancelar sua formalização”, traz o estudo.

Em 2021, os meses que mais registraram casamentos nas 20 cidades foram outubro, novembro e dezembro.

Campinas foi, disparado, o município com o maior número de casamentos: 6.124, sendo 6.017 de pessoas de sexo diferentes e 107 entre pessoas do mesmo sexo. A metrópole é seguida por Sumaré (1.556 casamentos), Indaiatuba (1.400), Hortolândia (1.329) e Santa Bárbara (1.216). “As estatísticas de 2021 revelaram recuperação mensal dos casamentos de cônjuges de sexos diferentes em relação a 2020 que, exceto em fevereiro e março, superaram os demais meses, ainda que em patamares inferiores a 2019. Houve aumento principalmente entre abril e julho, meses de menores ocorrências em 2020. Tradicionalmente, a sazonalidade dos casamentos indica que os últimos quatro meses do ano são preferidos para o início da união e, em 2021, esse período concentrou 41% do total de eventos”, traz a pesquisa.

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