sexta-feira, 26 abril 2024

Operação autua postos em R$ 1 mi

Operação denominada Apate realizada nesta terça-feira (14), pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Polícia Civil de Americana, autuou três postos de combustíveis em Hortolândia (1) e Sumaré (2) em R$ 1 milhão. A operação visa combater a fraude nas bombas. Nove postos foram fiscalizados e 132 bombas verificadas (12 interditadas). 

Os nomes e endereços dos postos não foram divulgados. A Operação Apate contou com a participação das guardas municipais de Hortolândia e Sumaré, fiscais da ANP (Agência Nacional do Petróleo), fiscais do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), fiscais dos Procons locais e fiscais da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). 

De acordo com relatório da DIG, dos nove postos de combustíveis fiscalizados, cinco foram em Sumaré. Dos cinco, dois foram autuados. Foram periciadas 74 bombas, sendo 10 interditadas e 15 reprovadas. Dez autos de infração foram lavrados e fiscais da ANP coletaram amostras para análise em laboratório. 

Em Hortolândia, dos quatro postos fiscalizados, um foi autuado. Foram periciadas 58 bombas, sendo 2 interditas e 2 reprovadas. Os fiscais lavraram dois autos de infração. A CPFL encontrou irregularidade em um dos postos e o problema foi sanado imediatamente. O Procon notificou uma loja de conveniência. 

POSTO | Um dos estabelecimentos fiscalizados nesta terça pela ação da DIG com o Ipem (Foto: Ernesto Rodrigues | TodoDia Imagem)

Calcula-se o valor de R$ 1 milhão nas autuações aplicadas nos postos de Sumaré e Hortolândia, aponta a DIG. Segundo Rogério Nogueira da Silva, delegado regional do Ipem em Campinas e região, não foi encontrada fraude em nenhuma das bombas vistoriadas.

“Já haviam sido encontradas fraudes eletrônicas em dois postos em Sumaré recentemente, mas agora não. Quando interditamos um bico ele é lacrado, não pode utilizar enquanto não passar por manutenção corretiva. Foram encontradas irregularidades e estes bicos, como afetam o consumidor, ficam lacrados”, explica. 

COBRANÇA 

Algumas bombas dos postos autuados estavam cobrando até 180 milímetros a mais do que o correto, isto a cada 20 litros. A fraude só é constatada a partir de 600 milímetros a mais do que o valor. 

O Ipem confere se a quantidade do combustível é a informada na bomba. A ANP checa a qualidade do combustível e se houve adulteração do produto com adição de água e outros solventes para lesar o consumidor. 

MULTA 

Em junho, a DIG, o Ipem e o Procon de Americana fiscalizaram seis postos neste município e um em Santa Bárbara d’Oeste. Desses, quatro foram multados em R$ 1 milhão por fraudes, inclusive abastecimento abaixo do cobrado dos clientes. 

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