Uma operação conjunta da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Prefeitura, por meio da Secretaria de Finanças e da Vigilância Sanitária, fiscalizou o cumprimento da “Lei do Sossego” em Piracicaba na noite de sexta-feira (26).
No total, seis bares e adegas foram vistoriados pela força-tarefa, e todos apresentaram alguma irregularidade no seu funcionamento, incluindo infrações por falta de alvará, AVCB e uso irregular de solo.
Os estabelecimentos autuados ficam no Jardim São Paulo, Jardim Vitória, Parque Ibirapuera, Novo Horizonte e Portelinha.

Reclamações contantes
A “Operação Pancadão” teve como objetivo fiscalizar bares e adegas que funcionavam de forma irregular e que constantemente geram reclamações da população, principalmente por conta de barulho alto e transtornos ao trânsito, como a interdição ilegal da via pública.
A iniciativa foi do vereador Renan Paes (PL). Ele contou que tanto seu gabinete quanto os órgãos de fiscalização e segurança pública vêm recebendo muitas reclamações recentes de perturbação de sossego e da ordem pública, com interdição de vias e até depredação neste tipo de aglomeração.
O vereador justificou a medida dizendo que “preza pelo povo trabalhador que acorda cedo para trabalhar no outro dia e merece sossego”.
Paes ressaltou que não se trata de qualquer tipo de coação junto aos comerciantes, mas que todos devem cumprir a legislação. “Não é nada pessoal com ninguém, sei que o pessoal está tentando ganhar a vida de alguma forma, mas infelizmente o povo de bem que mora nessas redondezas trabalha e merece seu descanso”, justificou.

Seis bares vistoriados, todos com irregularidades
Durante a “Operação Pancadão” de sexta-feira, seis bares e adegas foram visitados pela força-tarefa, e todos apresentaram uma ou mais irregularidades. Por isso, as equipes lavraram as autuações necessárias. Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão agora responder administrativamente pelas infrações constatadas.
Segundo Renan Paes, a iniciativa conjunta pode ser considerada um sucesso, já que a ideia inicial era exatamente realizar uma ação preventiva antes dos “eventos” (ou seja, os “pancadões” e “fluxos”) marcados para estas adegas, evitando assim qualquer tipo de confronto e protegendo a integridade física da população e dos agentes.
Para o vereador, a “ação dissuasiva” de sexta-feira teve um resultado positivo, “uma vez que as adegas irregulares da região tiveram ciência da operação, através de comentários na internet em tempo real, e já foram fechando seus estabelecimentos (possivelmente) irregulares”.
Segundo as autoridades de Piracicaba, operações como essa devem continuar a acontecer, visando garantir a ordem pública, o sossego dos moradores e o cumprimento da legislação municipal.