A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou na tarde desta terça-feira (17) o primeiro caso de febre maculosa na cidade neste ano. A paciente é uma mulher, entre 30 e 39 anos, que apresentou sintomas em junho desse ano, mas que já está curada, segundo a prefeitura. No ano passado, foram confirmados dois casos e uma morte pela doença no município.
Em 2021, foram cinco confirmações e quatro mortes. O trabalho de orientação e prevenção à febre maculosa é realizado pelas Secretarias de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap). A Prefeitura alerta para os riscos da doença, que é transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e pode levar à morte.
A Prefeitura de Piracicaba reforça que o período de maior incidência da febre maculosa é entre junho e novembro, mas em Piracicaba, o rio que corta a cidade exige ainda mais cuidados. “No verão, época das cheias, o cartão-postal atrai muitos piracicabanos e turistas às suas margens. Além das pessoas, o local também é o preferido das capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela”, informou.
Confira as áreas de risco
Nas regiões consideradas de risco – além das margens do Piracicaba, desde o bairro Monte Alegre até Artemis, outras áreas identificadas como de maior risco de contaminação da doença são as margens do ribeirão Piracicamirim, a lagoa do Santa Rita, Parque da Rua do Porto e a margem do rio Corumbataí – a prefeitura mantém placas de alerta para a incidência do carrapato.
A pasta da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença. Em Piracicaba, toda a rede de saúde está capacitada e orientada sobre o atendimento à doença e de casos suspeitos.