Um homem foi detido, nesta terça-feira (8) em Campinas, suspeito de envolvimento em crimes que estão sendo investigados pelas polícias de Minas Gerais e de São Paulo. A prisão foi divulgada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, que afirmou se tratar de um dos envolvidos no assalto em estilo “novo cangaço”, ocorrido durante a madrugada de ontem em Guaxupé, no sul de Minas Gerai.

Cidade foi alvo de criminosos fortemente armados
O ataque em Guaxupé seguiu o padrão conhecido do “novo cangaço”, quando grupos armados cercam cidades, atacam forças de segurança e explodem agências bancárias. Durante a ação, criminosos dispararam contra os prédios da Polícia Militar e da Guarda Municipal e invadiram uma agência bancária.
Prisão em Campinas ainda levanta dúvidas
Logo após o crime, Derrite publicou em rede social que um dos suspeitos do assalto havia sido capturado em Campinas. Segundo ele, o homem foi encontrado com um carro onde havia balaclavas, roupas, abraçadeiras, placas de carro e luvas.
Tem relação?
A prisão ocorreu na Vila Boa Vista, onde um homem foi localizado nas proximidades de um veículo abandonado. Ele estava com um simulacro de arma de fogo, e no carro foram localizados os objetos mencionados. A Polícia Civil informou que, apesar de os itens serem compatíveis com o modo de operação do grupo que agiu em Guaxupé, ainda não há confirmação de relação com esse caso específico.
Possível ligação com sequestro em Tatuí também é investigada
Outro crime que está sendo considerado na investigação é o sequestro de um empresário em Tatuí, ocorrido na última sexta-feira (4). A vítima foi libertada no sábado (5) em Valinhos, e a polícia apura se o carro encontrado em Campinas pode ter sido usado nesse episódio.
Campinas já foi ponto de apoio para crimes semelhantes
Casos anteriores indicam que a região de Campinas tem sido usada como base ou rota por grupos especializados em ataques a bancos. Em 2020, um casal suspeito de envolvimento em um assalto em Criciúma (SC) foi preso na cidade. Em 2021, outro suspeito, relacionado ao ataque em Araçatuba (SP), também foi detido em Campinas. Além disso, um fuzil usado no ataque de Araçatuba foi posteriormente identificado em um homicídio ocorrido no município.
As investigações seguem em andamento para esclarecer se o preso em Campinas tem ligação com o crime em Minas Gerais ou com outros casos recentes.