sábado, 20 abril 2024

Preço do material escolar varia até 833%, diz Procon

O preço de material escolar está variando até 833% em Americana, segundo levantamento divulgado ontem pelo Procon, que pesquisou valores de 18 tipos de produtos escolares em cinco papelarias diferentes da cidade.

A maior variação encontrada pelo órgão foi nos apontadores de lápis, que podem ser comprados a R$ 0,60 em uma papelaria, ou por R$ 5,90 em, outra – variação de 833%, de acordo com o Procon.

O segundo produto com a maior variação entre os estabelecimentos foi a régua plástica de 30cm. O menor preço encontrado pelo Procon foi de R$ 0,85 e o maior preço, de R$ 2,90, variação de 241%.

Já o item com a menor variação no preço é a pasta com elástico, com 45% de diferença: o mais barato custa R$ 2,00 e o mais caro, R$ 2,90.

A pesquisa ainda aponta que, em valores absolutos, a variação maior de preço foi de R$ 16,57 na caixa do lápis de cor de 24 unidades. O menor valor encontrado foi de R$ 8,93 e o maior, R$ 25,50.

Para a pesquisa, os estabelecimentos comerciais divulgaram ao Procon as marcas mais baratas disponíveis nos estabelecimentos.

Cinco papelarias foram cotadas pelo Procon: Papelaria Alfa, Papelaria Avenida, J. Marsil Bazar e Papelaria, Nova Cor Papelaria e Papelaria Suzigan.

Foram pesquisadas 18 categorias e entre os itens estão: lápis preto, lápis de cor (12 e 24 cores), caneta hidrográfica, caneta esferográfica, apontador de lápis, borracha, cola bastão, cola lavável, régua, tesoura, papel sulfite, cadernos e pasta com elástico.

“É muito importante que os consumidores fiquem atentos, pesquisem os produtos e vão em diferentes papelarias para conseguirem a melhor proposta”, orienta o coordenador do Procon, José Francisco Montezelo.

Baixe o conteúdo da pesquisa em https://bit.ly/2T4H0k9.

Veja as oito dicas do Procon:

  1. Pesquisar preços para ver a diferença de valores e nunca comprar tudo em um só lugar, mas sempre levando em consideração a distância entre as papelarias;
  2. Verificar se as lojas oferecem descontos para compras em grandes quantidades. Neste caso, reúna os amigos para comprar e procure a melhor forma de pagamento.
  3. Verificar se o estabelecimento comercial pratica preço diferenciado em função do meio de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito, cartão de crédito);
  4. Levar em consideração que produtos com personagens, logotipos e acessórios licenciados, têm preços são mais elevados;
  5. Verificar as embalagens. Elas devem trazer informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor;
  6. Exigir sempre nota fiscal, pois os prazos para reclamar são 30 dias para produtos não duráveis, e 90 dias para os duráveis, no caso de haver defeitos aparentes no produto;
  7. Compras em ambulantes e camelôs devem ser evitadas. Apesar de o preço ser mais em conta, eles não fornecem nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade;
  8. A exigência que o material escolar seja comprado na própria instituição de ensino é uma prática abusiva. A escola deve fornecer as listas de material escolar para que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos. Lembrando que a escola não pode exigir produtos de marcas específicas, solicitar material de uso coletivo como material de higiene e limpeza e cobrar taxas para suprir despesas.

 
 

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