O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, determinou nesta terça-feira (30) uma solução imediata para o problema de 13 alunos com deficiência auditiva, que usam o transporte escolar municipal. São estudantes que residem em bairros dos distritos do Campo Grande e do Ouro Verde e São Domingos e estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Júlio de Mesquita Filho, no Jardim São Vicente.
O grupo de 13 estudantes será dividido em dois veículos e cada um fará um itinerário. Assim, as crianças deixarão suas residências um pouco mais tarde, de forma que passem menos tempo no trânsito, mas que também consigam estar na escola às 7h. A decisão ficou acertada durante a reunião, entre o secretário de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida, representantes da Secretaria Municipal de Educação e as mães.
A reclamação é que o trajeto entre as residências e a escola dos estudantes ficou mais demorado nas últimas semanas por conta das obras do BRT. Antes, eles gastavam 1h15 e, agora, o tempo é de duas horas. Outra medida que será tomada, a médio prazo, é a possibilidade de abrir uma segunda escola polo, como a Júlio de Mesquita, voltada para alunos com deficiência auditiva. A nova unidade atenderá alunos da região do Campo Grande, Ouro Verde e São Domingos.
“A gente fica feliz em saber que existe esta proposta de uma escola mais próxima de casa”, disse Janaína Batista de Oliveira, mãe da aluna Maria Eduarda. “Ainda que seja uma questão pontual, transitória, nosso compromisso é readequar as linhas e minimizar o impacto destas famílias”, afirmou o secretário Wanderley de Almeida.
No total, há 89 alunos com deficiência auditiva que usam transporte escolar de casa para a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Júlio de Mesquita Filho, no Jardim São Vicente. No entanto, são 13 os que estão sofrendo esse impacto. O vereador Gustavo Petta também participou da reunião.