sexta-feira, 22 novembro 2024

Prefeitos da RMC cobram agilidade na licitação do trem intercidades e convocam representante da ANTT

Segundo o Governo do Estado o projeto está sendo revisto após a realização de consulta e audiência pública

O pedido de convocação do representante da ANTT foi apresentado pelo presidente do Conselho da RMC, o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (MDB) (Foto: Celso Lauro / Divulgação)

Os prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) cobraram mais agilidade na licitação do Trem Intercidades, que vai ligar Campinas, Jundiaí e São Paulo utilizando a malha ferroviária já existente. Na reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC, realizada nesta terça-feira (12) na cidade de Artur Nogueira, foi aprovada a convocação de um representante da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para falar dos “entraves” entre o governo federal e a MRS Logística, que estão dificultando o lançamento do edital de licitação do projeto pelo Governo do Estado de São Paulo.

O pedido de convocação do representante da ANTT foi apresentado pelo presidente do Conselho da RMC, o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (MDB), e acatado por unanimidade pelos demais chefes do Executivo municipal presentes.

“Aprovamos a convocação de um representante da ANTT para que venha prestar esclarecimentos no Conselho de Desenvolvimento sobre a demora na licitação do Trem Intercidades. Também aprovamos uma moção pedindo mais agilidade no lançamento do edital de licitação. O Trem Intercidades é de extrema importância. Não é possível num país como o Brasil a gente continuar tendo uma linha férrea sucateada e apostando apenas no modal rodoviário”, disse Gustavo Reis.

Segundo o Governo do Estado, a MRS será responsável pelas obras de segregação das vias entre a região de Jundiaí e o centro de São Paulo. Para isso, a concessionária de carga acertou a extensão do seu contrato com o governo federal mediante investimentos de modernização e ampliação da malha ferroviária.

Ainda de acordo com o Estado, o projeto está sendo revisto após a realização de consulta e audiência pública. Entre as mudanças estão a ampliação do prazo de concessão de 30 para 35 anos e o aumento do investimento para R$ 10,2 bilhões.

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