A Prefeitura de Nova Odessa garantiu um convênio de R$ 1 milhão junto ao Governo do Estado de São Paulo para a reforma do Parque Ecológico Isidoro Bordon – Zoológico Municipal, situado entre o Jardim Europa e o Residencial Mathilde Berzin. Os recursos a “fundo perdido” virão através do FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos), vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.
A confirmação foi dada pelo secretário estadual Fábio Prieto, em reunião com prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) durante o evento “Cidadania Presente”, realizado no saguão do Paço Municipal campinense. O edital havia sido lançado em 2021, quando o prefeito Cláudio Schooder (o Leitinho) fez o pedido contemplado agora pelo Estado.
“Com estes recursos, poderemos fazer a recuperação do nosso Zoológico, que foi abandonado há muitos anos, permitindo que a população de Nova Odessa volte a usufruir desse espaço tão bonito”, afirmou o prefeito – lembrando que os animais do Zoo continuam sendo cuidados como sempre, mesmo com o local fechado há quase uma década.
No total, 11 cidades da RMC tiveram 12 propostas contempladas, de obras como de revitalização de museus, melhorias em Mobilidade Urbana, implantação de ciclovias e recuperação de áreas degradadas, entre outras. Os convênios ainda devem ser assinados pelos prefeitos.
O edital publicado em 2021 contemplou 289 projetos em todo o Estado, com investimentos de 270 milhões. No edital vigente, a regra é que cada projeto apresentado pelas prefeituras e entidades tenham o valor máximo de R$ 1 milhão. Um novo edital deve ser publicado pela Secretaria ainda este ano, possivelmente um limite financeiro superior – atendendo a um pedido dos prefeitos da RMC.
Os recursos do Fundo vêm de multas aplicadas por órgãos estaduais por danos ao meio ambiente, a bens de valor artístico, turístico ou histórico, pelo descumprimento de direitos dos consumidores, dos contribuintes e dos idosos, entre outros.
O FID contempla projetos nas áreas de meio ambiente, bens de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, saúde pública, patrimônio público, além dos voltados a pessoas idosas, pessoas com deficiência, grupos raciais, étnicos e religiosos, entre outros “interesses difusos e coletivos”.
“Temos possibilitado a execução de obras que não são muito grandes, como um museu, pista de caminhada, mas são intervenções importantes que as pessoas gostam”, afirmou o secretário Fábio Prieto.