A Prefeitura de Nova Odessa anunciou ontem a recuperação da Estrada Municipal Rodolfo Kivitz. Pela via, ligação entre Nova Odessa e as vizinhas Americana e Santa Bárbara d’Oeste, circulam diariamente cerca de 2,5 mil veículos.
As obras devem durar quatro meses, e estão orçadas em R$ 4,1 milhões. Todo o dinheiro vem do caixa municipal.
A estrada tem hoje trechos sem acostamentos e grandes buracos. E o perigo cresce com a circulação diárias de veículos pesados.
Serão duas fases distintas de obras. A licitação para as obras no trecho de 3,4 km, entre a Rua Frederico Puke e o Córrego Represa (na Fazenda Velha), já foi publicada. Serão investidos de imediato R$ 2,6 milhões.
A segunda etapa, do córrego até o limite com os municípios vizinhos, tem 2,2 km e deve custar em torno de R$ 1,5 milhão – a Diretoria de Obras, Projetos e Planejamento Urbano ainda conclui este orçamento.
BILL | Anúncio da obra
Ambas as etapas devem ser entregues até o final do mandato do prefeito Benjamin Bill Viera de Souza (PSDB).
A recuperação prevê limpeza e reperfilamento do acostamento, recape, revisão do sistema de drenagem, instalação de guard-rails, canaletas para águas pluviais e sinalização horizontal e vertical.
O prefeito afirmou que a via sempre esteve entre suas prioridades de investimento. Ao longo de seus dois mandatos, foi remodelado o trecho da estrada que se transformou em uma movimentada avenida da zona urbana. A região hoje foi tomada por condomínios residenciais.
“Agora, a gente investe para recuperar o trecho utilizado, principalmente, pelos motoristas de Americana e Santa Bárbara”, disse o prefeito. “O antigo estradão de terra virou, na prática, uma rodovia intermunicipal”.
‘CANSEI DE VER ACIDENTES’, DIZ MORADOR
O anúncio da recuperação da Rodolfo Kivitz, após promessas que nunca saíram do papel, foi comemorado por um usuário da pista ouvido pela reportagem do TodoDia.
TORELLI | Comemoração
O servidor público Paulo Henrique Torelli possui uma chácara no Parque dos Pinheiros, bairro rural tomado por chácaras de recreio, às margens do trecho que vai receber as intervenções.
Ele conta que todos os motoristas se preocupam com as crateras enormes no asfalto e a falta de acostamento.
À noite, disse, ninguém se atreve a passar por ali. Quando chove, a água esconde a buraqueira, e os prejuízos são certos.
“Eu moro no bairro, e me cansei de ver acidentes. “A gente sonha com a obra há muitos anos. Um dia, quem sabe, ela vai estar duplicada inteirinha”, disse.
