sexta-feira, 19 abril 2024

Prejuízo com furto de fio em prédios públicos sobe 52%

Furtos de cabos de energia elétrica em imóveis públicos causaram, somente em 2018, prejuízos de mais de R$ 110 mil aos cofres públicos de Americana. O valor já é 52,55% maior do que o gasto em 2017, quando a Administração foi obrigada a desembolsar aproximadamente R$ 78,3 mil no ano para repor fios furtados.
Todo esse volume de recursos para os reparos poderia ser utilizado em melhorias nos imóveis, com pintura e reformas, informou ontem a Administração Municipal.
Geralmente, os fios são furtados por ladrões que revendem o cobre em comércios de sucata.
O caso mais recente ocorreu na segunda-feira, na Praça de Esportes Aristides Pisoni, no Jardim Ipiranga, onde os fios das caixas de força da sala e da área externa foram cortados e levados, bem como os cabos que vinham do poste de energia.
A Gama (Guarda Municipal de Americana) foi acionada, mas ninguém foi detido. A previsão da Secretaria de Esportes é de que a reinstalação seja feita o mais rápido possível, mas o reparo deve custar R$ 9 mil.
Também está sem energia elétrica o ginásio de esportes Roberto Polati, no bairro Antonio Zanaga I. Só este ano, o local foi alvo de dois furtos. O primeiro deles, em agosto, gerou um prejuízo de R$ 7,9 mil. O segundo foi em setembro e, desde então, o espaço público está sem o cabeamento de energia. Serão necessários mais R$ 6,2 mil da Secretaria de Esportes para restabelecer a iluminação.
A Prefeitura garantiu, no entanto, que as atividades prosseguem normalmente, já que as aulas das escolinhas esportivas são durante o dia.
Até o mês de setembro, também foram registrados furtos de cabos em praças públicas, nas creches dos bairros Parque da Liberdade, Mathiensen e Vale das Nogueiras, no salão do almoxarifado da Secretaria de Saúde e nos ginásios de esporte no Zanaga, Jardim São Pedro e Jardim Ipiranga.
O DAE (Departamento de Água e Esgoto) também não escapou da estatística. Foram dois furtos na ETA (Estação de Tratamento de Água) em 2018, a um custo médio de R$ 5 mil, e que ocasionaram falta d’água a quase 40 mil pessoas em cada ocasião. O tratamento de esgoto e o meio ambiente também foram prejudicados. Só este ano o DAE deixou de tratar esgoto por 30 dias, aproximadamente, devido aos furtos dos fios de energia. Além disso, desembolsou R$ 30 mil para efetuar os reparos.
A principal medida adotada para coibir furtos, segundo a prefeitura, foi a intensificação das rondas da Gama.
Qualquer denúncia envolvendo invasão de prédios públicos deve ser encaminhada à Gama, pelo telefone (19) 3408-8220 ou pelo 153.
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