sexta-feira, 19 setembro 2025
INCLUSÃO

Projeto ´Pega a Visão´ apresenta sinal do nome dos vereadores em Libras

A ideia é facilitar e incluir pessoas com deficiência visual e auditiva na rotina da Câmara
Por
Cássia Fossaluza

A sessão da Câmara Municipal de Piracicaba desta quinta-feira (18) apresentou o projeto de acessibilidade “Pega a Visão”. Os vereadores foram instruídos a se apresentarem de forma descritiva e tiveram seu sinal em libras divulgado para que as pessoas com deficiência auditiva e visual pudessem participar ativamente e conhecer os vereadores de forma inclusiva, transparente e com acessibilidade. 

Iniciativa
O projeto faz parte da Semana Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência. O programa, idealizado por servidores da Câmara, promove a inclusão de pessoas com deficiências visual e auditiva no cotidiano do Legislativo. Os programas propostos foram apresentados e idealizados pelo repórter cinematográfico, Emerson Pigosso, pela jornalista Aline Macário e pelo assistente legislativo, Wander Viana Santos. 

Foram apresentados os projetos criados. O “Eu Libras” trouxe o sinal pessoal de cada vereador, em libras, para facilitar a comunicação. Cada pessoa têm um sinal para identificação (referente ao seu nome, como se fosse um batismo feito pela comunidade).

Também foi desenvolvido o “Quer me ver, Escuta”, voltado para pessoas cegas, e que visa descrever as características físicas e a roupa que a pessoa está vestindo, facilitando para o deficiente visual, uma ilustração da pessoa que está falando com ele. 

Inclusão e acessibilidade
Durante a sessão também foram aprovados outros projetos voltados para acessibilidade e inclusão. Em segunda discussão, teve o Programa de Atendimento Domiciliar às crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de autoria do vereador Rerlison Rezende (PSDB). O projeto passará por nova redação. Também foi aprovado em regime de urgência, o requerimento sobre acessibilidade nas escolas públicas municipais. 

O programa voltado para pessoas com TEA visa atendimento nas casas com vacinação, coleta de exames e procedimentos menos evasivos. O atendimento precisará ser agendado com apoio dos cuidadores em seu ambiente familiar. A ideia é que as crianças e adolescentes fiquem mais seguros estando em suas casas, principalmente aos que apresentam limitações comportamentais, sensoriais ou físicas. 

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