O calçadão do Centro de Americana deve ser revitalizado e ganhar oito novas áreas cobertas. Ao menos é o que espera o comerciante Clovis Yamasaki, diretor da Distrital Centro da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), que trabalha na viabilização de um projeto de revitalização da área central da cidade.
O investimento para as área cobertas gira em torno de R$ 56 mil, a ser feito com recursos privados. A proposta foi desenhada gratuitamente pela arquiteta e urbanista Grazielle Castellanelli e prevê a construção de pelo menos oito locais de descanso, com estruturas metálicas e teto de policarbonato, que retém uma parte do calor.
As áreas de cobertura medem 3 por 3 metros e devem ser dispostas nas ruas Vieira Bueno e 30 de Julho (três coberturas cada) e na Avenida Fernando de Camargo (duas unidades). O projeto de revitalização dos três setores do calçadão contempla ainda a instalação de 29 bancos em madeira e concreto, vasos com vegetação e novas lixeiras.
“Sou moradora da cidade e quis trazer melhorias e locais de descanso para o centro de Americana, de uma maneira eficaz, viável e sem demora na execução. A ideia é trazer mais vida e mais espaços de permanência para a área central da cidade. O paisagismo e as cores deixarão o Centro mais alegre e notável”, diz a arquiteta.
As coberturas, segundo ela, se tornarão um espaço de convívio no Centro da cidade. “E são proteções em momentos de chuva ou até mesmo em um dia de sol”, lembra. A revitalização do calçadão é conduzida por Yamasaki, com o apoio da Acia. “Coloquei o projeto dentro da Acia, que está fazendo a parte logística de tentar organizar esta instalação aqui no Centro”, declarou o lojista.
Segundo Yamasaki, a instalação tem a aprovação do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura de Americana, representada nas conversas pelo secretário de Planejamento, Angelo Marton. A reportagem não consegui confirmar com a prefeitura.Para Yamasaki, que buswca patrocinadores para tornar o projeto realidade, a revitalização será mais u io na área central. “As ‘fotos’ não significam que vai ser exatamente daquela forma. Estamos ouvindo sugestões, inclusive dos investidores”, afirmou.
Para ele, o projeto merece o apoio do comércio local, assim como a informatização da Área Azul. “Todo mundo acha que o parquímetro afetou o comércio. Muito pelo contrário, ele veio a fortalecer o Centro, porque antigamente não se encontrava vaga para encostar. Agora o consumidor pode vir e fazer suas compras com tranquilidade. Para o Centro, foi a melhor coisa que poderia ocorrer”, defendeu.
