As margens da Represa de Salto Grande, em Americana, poderão abrigar no futuro empreendimentos como pousadas, hoteis, restaurantes, clubes náuticos e esportivos, universidades, centros de pesquisas e condomínios de chácaras, chalés ou apartamentos. É o que prevê emenda ao projeto de lei que cria a Apama (Área de Proteção Ambiental) do Pós-Represa. A informação é do vereador Marco Antonio Alves Jorge, o “Kim” (MDB), presidente da Comissão Especial de Estudos e Acompanhamento Sobre o PDDI (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado) e PDFU (Plano de Desenvolvimento Físico e Urbanístico), em discussão na Câmara de Americana.
A ZIT (Zona de Interesse Turístico), que prevê todos esses empreendimentos, será discutida na última Audiência Pública sobre o projeto de lei em tramitação no Legislativo, no dia 10 de dezembro, às 19h, na Câmara. O projeto será votado em sessões ordinárias nos dias 12 e 19 de dezembro, segundo Kim.
De acordo com o parlamentar, nesta última audiência será feita a consolidação de todas as discussões realizadas nas três últimas reuniões já realizadas. A principal mudança é a criação da ZIT às margens da represa, indo desde o Casarão de Salto Grande até o limite com Paulínia.
TURISTAS
“Vai atrair para Americana a indústria do turismo, que é a indústria do futuro, que gera recursos muitos grandes, e empregos”, afirmou Kim. A intenção, explicou o parlamentar, é que os turistas da região, da capital paulista e até mesmo do exterior possam usufruir da paisagem da represa.
Além disso, o projeto do Executivo prevê a recuperação de matas ciliares e proteção dos mananciais de água. A intenção, explicou Kim, é fomentar o turismo ecológico. Ele acredita que até mesmo a pedreira desativada existente na região poderia ser utilizada para a prática de esportes radicais.
Kim explicou que um território vasto ainda desocupado da região do Pós-Represa se transforme em zona de turismo, para evitar outros tipos de empreendimento na faixa marginal à represa e para agregar valor econômico à região.
AVENIDA
O projeto em tramitação na Câmara prevê áreas residenciais, industriais e para regularização fundiária. Também contempla o alargamento da Estrada Ivo Macris e a criação de uma avenida turística, margeando a represa, com mirantes, pista de caminhada e ciclofaixas.