A taxa de desemprego no país caiu de 8% para 7,7% da população desempregada no primeiro trimestre desse ano. A redução nos índices do estado de São Paulo puxou essa redução, o estado apresentou queda de 8,4% neste ano.
Além de São Paulo, Maranhão e Acre também apresentaram queda significativa em seus índices no maranhão a taxa passou de 8,8% para 6,7% e no Acre a mudança foi de 9,3% para 6,2%.
“Nos dois casos, há um movimento mais robusto, porque além da retração da redução na procura, houve expansão na ocupação. No caso do Maranhão, se deu, principalmente no setor de alojamento e alimentação” aponta Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Todas as regiões apresentaram uma tendência de redução na passagem do 2º tri para o 3º tri de 2023, mas apenas o Sudeste teve uma queda na desocupação estatisticamente significativa, de 7,9% para 7,5%, sendo, portanto, a região que mais contribuiu para a queda na taxa em nível nacional.
O estado que apresentou aumento foi Roraima que estava com 5,1% e agora passou a 7,6 % da população sem ocupação.
Em termos regionais, o Nordeste permaneceu com a maior taxa (10,8%), e o Sul, com a menor (4,6%).
No que se refere ao rendimento salarial, a pesquisa também apontou aumento na média geral. No 3º trimestre de 2023 foi estimado em R$ 2.982, um aumento tanto em relação ao 2º trimestre (R$ 2.933) quanto ao 3º tri de 2022 (R$ 2.862).
As regiões Sul (R$ 3.276) e Sudeste (R$ 3.381) apresentaram crescimento na passagem do 2º para o 3º tri, enquanto as demais ficaram na estabilidade. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve aumento nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto as demais ficaram estáveis.