sexta-feira, 22 novembro 2024

Região inicia ano com dengue ‘sob controle’

Apesar da expectativa de aumento dos casos de dengue e do alerta para a circulação do sorotipo 2 do vírus da doença, a maioria das cidades da região registrou queda nos casos positivos de dengue em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018.

Entre Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Hortolândia, apenas Americana e Sumaré tiveram casos confirmados, sendo três cada, totalizando seis casos de dengue no primeiro mês de 2019 – mas nenhum de dengue tipo 2, que pode ter maior gravidade para quem já teve a doença.

Em Americana, aumentou de um para três casos de dengue em janeiro deste ano em relação a janeiro do ano passado. Já em Sumaré, foi registrado queda de seis para três casos positivos.

Nova Odessa, Santa Bárbara e Hortolândia não tiveram casos de dengue em janeiro deste ano.

O balanço de 2018 aponta que, entre as cinco cidades da região, Hortolândia foi a que registrou maior incidência de dengue, somando 38 casos em 12 meses.

Sumaré teve 33; Americana 14; Santa Bárbara 12 e Nova Odessa apenas cinco casos em 2018.

AÇÃO E REAÇÃO
As cidades com menor número de doentes, como Nova Odessa e Santa Bárbara, destacam que são as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, durante todo o ano e não apenas no período de maior incidência (de novembro a maio), que possibilitam resultados mais positivos para impedir o avanço de dengue.

“Entre as principais ações, destacam-se visitas domiciliares, atividades de bloqueio/nebulização, controle de criadouros e tratamento focal com larvicida, em casos onde o controle mecânico não é possível imediatamente”, informa, em nota, a Secretaria de Saúde de Santa Bárbara.

“Basicamente, esse resultado é fruto da combinação conscientização porta a porta, trabalho educacional nas escolas e arrastões para recolher criadouros do mosquito. Nova Odessa não possui nenhum caso confirmado das doenças este ano. E estamos fazendo nossa parte com campanhas, visitas, arrastões e orientações. Contamos com o apoio de todos para que o mosquito não encontre locais para se proliferar”, afirmou o secretário de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato.

De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde de Nova Odessa, Adriana Welsch Ferraz, o diferencial da ação, no município, “é a metodologia”.

“Não estamos preocupados apenas com a retirada de criadouros. Estamos fazendo um verdadeiro ‘pente fino’, visitando as casas, retirando os objetos e orientando a população. Inclusive já estamos observando uma melhora no número criadouros encontrados e na receptividade da população”, explicou.

 
 

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