quinta-feira, 25 abril 2024

Região já paga 8,7% mais impostos

A população residente na região já pagou 8,71% a mais em impostos no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. 

Juntos, os contribuintes de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia recolheram mais de R$ 439,8 milhões em tributos aos cofres públicos, nos três níveis de governo, entre janeiro a junho deste ano. 

Durante o primeiro semestre do ano passado, o foram recolhidos R$ 404,6 milhões em impostos nas cinco cidades. 

Os dados são do “Impostômetro“, sistema mantido pela Associação Comercial de São Paulo desde 2005 para calcular o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, assim como para os Estados e municípios. 

Só no Estado de São Paulo, a arrecadação no primeiro semestre foi de R$ 45,8 bilhões, enquanto o montante no Brasil atingiu R$ 1,2 trilhão. 

“Ainda mais importante do que olhar para o valor total, é olhar para os gastos”, explica o economista da Associação Comercial da capital, Marcel Solimeo. 

Os principais tributos de arrecadação municipal acumulados pelo índice são o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) e o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis). 

METRÓPOLE 

Os campineiros já pagaram R$ 1,1 bilhão em impostos no primeiro semestre deste ano. E até anteontem, o recolhimento já tinha ultrapassado a casa do R$ 1,2 bilhão em Campinas. 

De acordo com cálculos do Departamento de Economia da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas), até o final deste ano a arrecadação de impostos deverá atingir R$ 2.370,3 bilhões na cidade, valor 10,11% maior que os R$ 2.152,6 bilhões registrados no ano anterior. 

Para a presidente da Acic e vice-presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Adriana Flosi, é imprescindível discutir a Reforma Tributária no País. 

“As altas taxas tributárias representam um dos maiores entraves para um efetivo crescimento econômico da nação, que não vê o retorno dessa arrecadação em benefícios para a sociedade, seja na esfera municipal, estadual ou federal”, afirmou. 

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