quarta-feira, 15 janeiro 2025

Região paga R$ 743 mi somente com impostos

Montante gasto com tributos teve aumento de 11% em cinco cidades  

CARGA PESADA | Hortolândia é a cidade da região que mais pagou impostos em 2022 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os moradores de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia desembolsaram até ontem (7) R$ 743,2 milhões exclusivamente para o pagamento de impostos destinados aos governos municipal, estadual e federal. O montante é 11% superior em relação a igual época do ano passado. Os dados são do Impostômetro, mantido pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo.

De janeiro até outubro de 2021, mostram os dados, a população regional pagou R$ 667,4 milhões em tributos. Hortolândia é a cidade que mais pagou tributos nos dois anos analisados. Em 2021, de janeiro até os primeiros dias de outubro, a população pagou R$ 197 milhões em impostos. Em 2022, gastou R$ 219,3 milhões.

Conforme o Impostômetro, Americana é a segunda cidade da região que mais pagou impostos. No ano passado, os americanenses gastaram R$ 187,9 milhões em tributos, ao passo que neste ano, o valor aumentou para R$ 209,3 milhões. 

Em Sumaré, no ano passado, foram “tirados” dos moradores R$ 150,8 milhões, enquanto neste ano, os sumareenses tiveram de quitar R$ 167,9 milhões em tributos. O município é o terceiro que mais paga impostos.

Os gastos deste ano em Santa Bárbara d’Oeste somaram R$107,2 milhões. Já em 2021, foram pagos de janeiro até os primeiros dias de outubro, R$ 96,2 milhões. 

Nova Odessa registrou R$ 39,4 milhões em 2022, enquanto no ano passado, a população pagou R$ 35,4 milhões. Segundo a economista Eliane Rosandiski, o aumento de impostos acontece devido à elevação de preços e a recuperação da atividade econômica após dois anos de pandemia.

“Teoricamente, com mais receitas, há uma folga orçamentária para utilizar na oferta de serviços para população. No entanto, no pós-pandemia, a vulnerabilidade da população ampliou muito, desemprego ainda alto, perda de poder de compra nos salários e insegurança alimentar. Isso faz com que os municípios tenham que usar o orçamento para essas atividades assistenciais em lugar de melhorias na infraestrutura, por exemplo”, pontuou a especialista. 

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