Sumaré tem o maior número de motoristas com o direito de dirigir suspenso na região, mostra o Detran
Dados do sistema do Detran-SP apontam que em Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré 2.615 motoristas estão com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassadas. Mais de duas mil e seiscentas pessoas não estão autorizadas a conduzir um veículo em cinco cidades da região.
O município que possui a maior quantidade de condutores com a CNH cassada é Sumaré, com 769 motoristas sem a devida permissão para dirigir. A segunda cidade é Hortolândia, com o registro de 585 condutores com a habilitação cassada. Logo em seguida vem Americana e Santa Bárbara d’Oeste, registrando 536 e 516 motoristas, respectivamente, proibidos de conduzir um veículo.
Já a cidade com menos condutores com a CNH cassada é Nova Odessa. No município, 209 pessoas não estão aptas para dirigir pelos próximos dois anos.
Conforme o artigo 263 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o que leva um motorista a ter a CNH cassada são as seguintes situações: dirigir cumprindo uma suspensão; cometer mais de uma vez, em um prazo de 12 meses, as infrações de dirigir com a CNH de outra categoria e permitir que um condutor sem habilitação dirija um veículo; dirigir alcoolizado; disputar racha; realizar manobras perigosas; e promover eventos de demonstração de manobras perigosas sem autorização.
Para aqueles que já tiveram a habilitação cassada é preciso cumprir a penalidade de dois anos e depois dar início ao processo de reabilitação, que consiste em: levar a documentação até o Detran, realizar o exame toxicológico – em casos de CNH nas categorias C, D e E -, exame médico, avaliação psicológica, curso de reciclagem, prova teórica e prova prática.
As taxas cobradas para a realização da reabilitação são R$ 105,50 do exame médico, R$ 123,08 da avaliação psicológica, R$ 43,96 do exame teórico e prático e R$ 116,50 pela emissão e envio da nova CNH. Já o curso de reciclagem dependerá do valor cobrado pela autoescola escolhida.
