quinta-feira, 25 abril 2024

Região teve 630 denúncias de agressão à mulher

O 180 Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência recebeu 630 denúncias de moradores da RMC (Região Metropolitana de Campinas) nos meses de janeiro a julho deste ano. No Estado de São Paulo, foram 10.978 denúncias. Além disso, o número recebeu outras 3.737 chamadas da região para outros serviços, como informações.

De acordo com os dados fornecidos pelo MDH (Ministério dos Direitos Humanos), o 180 recebeu 630 denúncias de violência contra a mulher na RMC, nos sete primeiros meses do ano.
Entre as ocorrências, estão cárcere privado, homicídio, tentativa de feminicídio, feminicídio, tráfico de pessoas, violência física, violência moral, violência obstétrica, violência patrimonial, violência psicológica e violência sexual. Os municípios campeões em denúncias são Campinas com 335; Hortolândia com 52; Sumaré com 41; e Americana com 38.
Em Campinas, as ocorrências mais comuns foram violência física (155) e violência psicológica (124). Mesmo cenário em Hortolândia, com 28 casos de violência física e 11 de violência psicológica. Sumaré teve 23 denúncias de violência física e 14 de violência psicológica. Já Americana contabilizou 16 denúncias de violência física e 15 de psicológica.

A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência é um serviço de utilidade pública gratuito e confidencial, oferecido pela Secretaria Nacional de Políticas, desde 2005.

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Segundo o MDH, o Ligue 180 tem por objetivo receber denúncias de violência, reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher e de orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços quando necessário.
A Central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de mais 16 países (Argentina, Bélgica, Espanha, EUA [São Francisco], França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela).
Desde março de 2014, o Ligue 180 atua como disque-denúncia, com capacidade de envio de denúncias para a Segurança Pública com cópia para o MP (Ministério Público) de cada estado. Para isso, conta com o apoio financeiro do Programa ‘Mulher, Viver sem Violência’.
De acordo com o ministério, ele é a porta principal de acesso aos serviços que integram a Rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, sob amparo da Lei Maria da Penha, e base de dados privilegiada para a formulação das políticas do governo federal nessa área.
Além das denúncias, outras 3.373 chamadas foram originadas na RMC para elogio, informação, reclamação, serviço e sugestão. No entanto, a maioria dessas chamadas foram para pedidos de informações. Nesse quesito, pessoas de Campinas fizeram 1.628 consultas, 265 de Hortolândia, 278 de Sumaré e 184 de Americana.
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