Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, como fica a relação comercial com o Brasil, especificamente com as cidades da nossa região? A TV TODODIA apresenta, nesta reportagem, os dados referentes às transações entre a potência capitalista e Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba.
Americana importa 25% dos seus produtos dos EUA, enquanto Santa Bárbara exporta 54%, segundo dados do Comex Stat. Piracicaba exporta 42% para a potência capitalista e importa 27%.
De acordo com as informações da entidade, 47% do total de exportações de Americana são para a Alemanha. No entanto a cidade importa mais dos EUA e da China, 25% e 17%, respectivamente.
Os principais produtos exportados são referentes a indústrias químicas ou indústrias conexas, plásticos e suas obras, borracha e suas obras, pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos, bijuterias e moedas.
Entre os produtos mais importados estão plásticos e suas obras e borracha e suas obras, que representam 33% das importações.
Santa Bárbara destaca-se por um perfil de exportação diversificado, tendo os Estados Unidos como principal destino, responsáveis por aproximadamente 54% do total, seguidos pela Argentina, com 19%, segundo dados de 2024. Entre os principais produtos exportados, a categoria de borracha e seus derivados lidera, representando 44% do volume, enquanto máquinas, aparelhos e materiais elétricos são direcionados predominantemente ao mercado norte-americano.
As importações de Santa Bárbara são lideradas pelo Japão, seguidas pela Alemanha e pela China. A relação econômica de Piracicaba com os EUA é mais intensa. Piracicaba exporta 42% de seus produtos para os EUA e 6,6%, para os Emirados Árabes. Em termos de importações, Piracicaba traz 27% dos EUA, 22% da Coreia do Sul e 15% da China.
A alta do dólar é favorável para as empresas exportadoras, pois a receita e o capital são convertidos em uma moeda que está em constante valorização. Além disso, diversificar a carteira de clientes pode aumentar a segurança financeira. Países da América Latina são uma alternativa viável e menos custosa para as empresas.
Para entender o cenário, nossa reportagem conversou com Olavo Furtado, Delegado Regional do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras, além de gestor do Hub de exportação da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana). Ele comenta que “criar barreiras ou restrições não implica no fechamento da economia norte-americana”.
Veja a entrevista completa e entenda os detalhes.
*Sob supervisão de Airan Prada (Mtb 0078845).