As altas nos preços de alimentos da cesta básica como arroz, feijão e óleo têm feito redes de supermercado adotarem restrições no número de unidades vendidas a clientes na região. A prática é classificada pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) como “prevenção” contra o desabastecimento dos consumidores.
Desde que os preços começaram a subir, aumentou também a procura pelos produtos nos supermercados, em uma tentativa de consumidores de armazenar os itens básicos, e também dos restaurantes e pequenos comércios, que tentaram garantir os ingredientes com preços mais acessíveis do que os praticados por fornecedores.
Diante disso, supermercados passaram a restringir a quantidade permitida para cada consumidor. Na região de Americana, há mercados limitando a quatro pacotes de arroz por compra, outros estabeleceram o limite de seis, aplicando a mesma restrição ao óleo de soja e ao feijão.
De acordo com a Apas, associação formada pelas redes de supermercados do Estado, “os supermercados têm se esforçado para garantir o seguro e ininterrupto abastecimento da sociedade e, nesse sentido, amenizar o impacto da alta de preços, principalmente nos produtos da cesta básica”.
Segundo a entidade, essa restrição tem o objetivo de evitar que uma única pessoa ou empresa compre grandes volumes, o que, ao se tornar prática comum, poderia gerar desabastecimento aos consumidores.
A recomendação é para que as pessoas evitem armazenar grandes quantidades dos produtos, a fim de que o desabastecimento não ocorra e que a situação se normalize com o tempo e a chegada da nova safra.
Por Leon Botão