terça-feira, 23 abril 2024

RMC tem queda de 35,4% nas apreensões de armas

As apreensões de armas de fogo caíram 35,4% na RMC (Região Metropolitana de Campinas) nos últimos dez anos, segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado. Apenas em quatro das 20 cidades da região houve aumento das apreensões.

Os dados são referentes aos meses de janeiro a novembro de 2008 e de 2018. De acordo com a Secretaria, esse resultado está ligado às ações implementadas pelo Estado, como a Campanha Nacional do Desarmamento.

Morungaba e Holambra tiveram três e quatro apreensões em 2008, respectivamente. Em 2018 nenhuma apreensão foi feita nas duas cidades.

Nova Odessa teve uma redução de 83,3%, saindo de 24 em 2008 para apenas quatro em 2018. Indaiatuba, que teve 80 em 2008, contabilizou 26 em 2018, representando uma queda de 67,5%.

Em Americana a redução foi 10,5%, de 75 para 68 em 10 anos. Em Santa Bárbara a redução foi maior, 33,9%, saindo de 53 para 35 apreensões.

Sumaré teve 82 apreensões de armas em 2008 e 58 em 2018, representando queda de 29,2%.

Os índices aumentaram apenas em Artur Nogueira, de 10 para 12 apreensões, em Engenheiro Coelho, de 1 para 3, em Paulínia, 25 para 26 e em Vinhedo, de 8 para 13.

De acordo com a SSP, o trabalho ininterrupto das polícias paulistas permitiu uma diminuição do número de armas de fogo ilegais que se encontravam em poder dos criminosos.

“De janeiro a novembro de 2008 foram apreendidas 18.455 armas de fogo no Estado, sendo presos ou apreendidos, em flagrante ou por mandado, 137.442 infratores. No mesmo período de 2018, as polícias prenderam ou apreenderam, em flagrante ou por mandado, 209.775 infratores – aumento de 53% de prisões – sendo que o número de armas de fogo apreendidas foi de 12.175”, destacou.

Ainda segundo a Secretaria, em Campinas (Deinter 2), houve um aumento de 37,1% nas prisões se comparado janeiro a novembro de 2008 e 2018, sendo que neste ano houve 14.838 pessoas presas.

A Secretaria destacou que o número de armas apreendidas em 2008 na região foi de 1.512, contra 886 – incluindo três fuzis, armamento de maior potencial ofensivo, nos 11 meses deste ano.

“Esta comparação demonstra que o menor número de armas de fogo apreendidas não está relacionado ao trabalho policial, que prende hoje mais criminosos do que em 2008, mas às ações e políticas implementadas no Estado, como a Campanha Nacional do Desarmamento, que estimulou à entrega das armas dos civis, tornando mais difícil as ocorrências de porte ilegal de arma de fogo que não envolva delitos ou elementos criminosos”, finalizou a SSP.

 
 

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