O presidente da Câmara de Americana, Luiz da Rodaben (PP), está à procura de novas áreas públicas para a construção da futura sede do Legislativo. A reportagem apurou que o terreno da antiga União Operária, em frente à Rodoviária, no Jardim Nossa Senhora de Fátima, que foi oferecido pela prefeitura à Câmara para abrigar o prédio, está praticamente descartado devido ao valor estimado para a obra no local – R$ 18 milhões, o que praticamente inviabiliza o uso do espaço.
O projeto de uma nova sede para a Câmara é liderado por Rodaben, que pretende construir um prédio próprio e assim, segundo ele, parar de pagar o aluguel de R$ 57 mil mensais no imóvel atual, do antigo Colégio Divino Salvador.
O projeto arquitetônico da obra, cedido gratuitamente por profissionais ligados à AEAA (Associação dos Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos de Americana), foi apresentado ao vereador em julho. Desde então, foram feitos os cálculos estruturais para prever os valores de construção do prédio.
O custo de até R$ 4 mil/m² de área construída considera o declive de 11 metros entre a frente e o fundo do terreno, como explicou Rodaben. “Estamos tendo dificuldades com relação ao local. A principal delas é que (a área) é muito íngreme, está precisando de muito talude e isso está encarecendo muito a construção, chegando a valores que talvez a Câmara não consiga fazer no seu total, e eu não quero isso”, detalhou.
Segundo o presidente, o projeto da AEAA prevê 4,5 mil m² de área construída e a obra ficaria de 30% a 50% mais barata se fosse edificada em um local plano. “Se a gente fizer em um terreno nivelado, isso reduz o valor. Não tem porque insistir num local onde o investimento é absurdo”, considerou.
Rodaben busca agora, com o apoio da prefeitura, uma área pública disponível que tenha entre 10 e 12 mil m². “Temos que pensar no futuro crescimento da cidade, daqui 10, 20 e 30 anos e na questão do estacionamento para as pessoas que possam vir até a Câmara Municipal”, declarou.
