Se na edição de 2024 a provocação do Salão de Humor Internacional de Americana era fazer com que os visitantes pensassem nas preocupações cotidianas e com qual intensidade as pessoas pensavam nelas, na 24ª edição da mostra, aberta ao público na última sexta-feira (24), a proposta é fazer com que quem passe pelos corredores da Câmara de Americana, onde as obras estão expostas, pense em como deixar os pesos da vida mais leves com o tema “Pra lapidar as asperezas.”
O evento está aberto à visitação até o dia 1º de junho, das 8h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 17h, aos sábados e domingos, na Câmara Municipal de Americana. A entrada é gratuita.
O salão conta com trabalhos desenvolvidos por alunos do ensino fundamental e médio das redes pública e particular de Americana e região, além de obras de autores amadores e profissionais.
A abertura da mostra contou com a presença dos alunos que tiveram suas obras selecionadas, acompanhados de suas famílias. Mais de 600 pessoas visitaram as 300 obras expostas. Houve apresentação teatral, declamação de poesias e coral dos alunos da Escola Estadual Professora Risoleta Lopes.
“O objetivo do Salão do Humor é desenvolver o raciocínio e a capacidade de visão dos alunos da rede pública de educação”, pontua o organizador da exposição, Geraldo Basanella.

A exposição reúne ainda obras de artistas de Americana, Campinas, Piracicaba e Espanha, nas categorias: charge, cartum, caricatura, história em quadrinhos, tirinhas, pequenos contos de humor, poemas jocosos, caricatura em escultura, mangá de humor e grafite humorístico.
“Explorar ambientes com cultura, arte e educação enriquece o aprendizado dos alunos, eles gostam bastante”, comentou o professor Paulo Fernando, da Escola Estadual Maria do Carmo Augusti, que acompanhou os alunos do 6º ano em uma visita ao evento.
“A integração de imagens e palavras contribui para a formação de novos sentidos do texto. Espera-se que a habilidade de reconhecer sentidos e significados em linguagem não verbal seja aferida, principalmente quando estiver associada à linguagem verbal”, Basanella, sobre a participação de crianças e adolescentes na atividade.