
A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste confirmou, na tarde desta sexta-feira (28), o terceiro óbito por dengue no município neste ano. De acordo com a pasta, a vítima era uma mulher, com idade entre 65 e 70 anos. O óbito foi registrado no início de março e estava em investigação.
Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Estado de São Paulo, até a tarde desta sexta-feira (28), Santa Bárbara d’Oeste registrava 2.399 casos confirmados, além de 2.311 em investigação e 11 óbitos sob investigação. O primeiro óbito ocorreu no final de janeiro; a vítima também era uma mulher, com idade entre 40 e 50 anos.
No mesmo período do ano passado, Santa Bárbara d’Oeste havia registrado 1.803 casos da doença e apenas um óbito, representando um aumento de 33% no número de infectados.
Nesta sexta-feira (28), a Prefeitura de Americana decretou situação de emergência em saúde pública devido ao crescente número de casos de dengue no município. A medida foi confirmada na edição do Diário Oficial.
Até esta quinta-feira (27), Americana contabilizava 4.001 casos confirmados da doença e 13 óbitos confirmados. Além da dengue, o decreto também abrange medidas de combate a outras arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika.
CONTINGÊNCIA
De acordo com a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, o município tem realizado diversas ações para combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, como a nebulização costal e a divulgação de materiais informativos.
Além das ações promovidas pela administração, é fundamental que cada cidadão adote medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito, uma vez que a eliminação dos criadouros é um dever de todos. Confira algumas orientações:
Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;
Armazenar objetos em local coberto ou descartá-los adequadamente, caso não sejam mais utilizados. O município dispõe de Ecopontos e do serviço regular de coleta de resíduos;
Limpar calhas e caixas d’água regularmente;
Não armazenar pneus e garrafas em locais descobertos;
Evitar deixar plantas na água, optando sempre por vasos com terra;
Verificar a drenagem dos vasos de planta para evitar o acúmulo de água;
Não utilizar pratinhos sob os vasos;
Evitar o cultivo de bromélias em áreas urbanas, pois elas também podem servir como criadouro do Aedes aegypti;
Usar telas de proteção nas caixas d’água;
Manter piscinas limpas e realizar o tratamento adequado da água.
Caso apresente sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo, é essencial procurar a unidade de saúde mais próxima e evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro clínico.