Desde o dia 8 de novembro, a ponte que liga os bairros San Marino e Laranjeiras está bloqueada. A Defesa Civil, que interditou o dispositivo, afirma que a medida foi tomada devido à escavação natural em uma das cabeceiras da ponte, que apresenta risco de desabamento. Nesta semana, a interdição foi reforçada de seis para nove defensas de concreto, pois motoristas e motociclistas continuavam passando pelo local.
Muito utilizada pelos moradores da região, a ponte que fica na Rua Monte Mor é uma importante ligação entre os bairros. Desde a interdição, quem passa por ali precisa buscar por rotas alternativas, principalmente pela Avenida Pedroso.
Morador do San Marino, Deuzir Barbosa explica que a ponte é muito importante para acessar a região do Orquídeas, bairro que possui mais mercados, padarias, banco e outros estabelecimentos.
“O bairro inteiro do San Marino, que é um bairro muito grande, depende dessa ponte. Agora não tem como a gente passar por aqui, está complicado. Interditou e abandonou”, disse.
A preocupação não se limita apenas aos motoristas e motociclistas que circulam pela área, mas também afeta os moradores que dependem do transporte público, como é o caso do Sr. Antenor Amorim, que conta que o ônibus mudou o itinerário devido à interdição. “Para não perder a hora de ir ao médico, precisa de um Uber. A gente já tem pouco dinheiro e precisa para ir ao hospital”.
REFORÇO NA INTERDIÇÃO
Mesmo com três defensas de concreto em cada lado, carros e motos continuavam passando pela ponte, causando sérios riscos devido ao peso dos automóveis. Para tentar diminuir os riscos e realmente travar o fluxo, a Defesa Civil de Santa Bárbara aumentou mais três defensas em uma das entradas.
De acordo com a Defesa Civil, multas foram aplicadas pela Guarda Civil Municipal para condutores que desrespeitaram a interdição.
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
A situação ainda não tem prazo para ser solucionada. A prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste se posicionou através de nota e disse que “o município já analisa os projetos para a manutenção da estrutura”.
Enquanto isso, o pedido dos moradores que utilizam a ponte é que ela seja reaberta o mais rápido possível. “Tem que ser consertada imediatamente. A gente depende disso aqui”, reforçou Sr. Antenor.