terça-feira, 2 setembro 2025
ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Secretário de Meio Ambiente alerta para crise hídrica em Limeira; cidade estuda nova represa

A previsão da prefeitura é construir uma nova represa a partir de 2026
Por
Igor Sedano

O secretário de Meio Ambiente de Limeira, Márcio Marino, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (1), no gabinete do prefeito, para tratar da crise hídrica que atinge a cidade em razão da falta de chuvas.

Alternativas são estudadas
Segundo Marino, o abastecimento de Limeira tem como principal fonte o rio Jaguari. No entanto, caso a situação se agrave, existe a possibilidade de captação emergencial de água da represa do Lobo.

Consumo responsável
Durante a coletiva, o secretário ressaltou a importância de a população adotar hábitos de consumo responsável, evitando desperdício. Ele também afirmou que a Prefeitura poderá dialogar com empresas e estabelecimentos comerciais que utilizam grandes volumes de água no dia a dia, a fim de prevenir maiores problemas no fornecimento.

Marino frisou ainda que a proposta da administração municipal não é aplicar multas aos munícipes, mas sim investir em ações de conscientização e orientação. “É um momento que exige cautela de todos”, destacou.

Cidade vive situação hídrica preocupante. Foto: Igor Sedano/TV TODODIA

Prefeito fala em nova represa
O prefeito Murilo Félix também participou da coletiva e informou que o município já está em tratativas para a construção de uma nova represa. Duas áreas estão sendo avaliadas e os estudos contam com o apoio da BRK Ambiental e dos vereadores, que deverão auxiliar na captação de recursos para viabilizar o projeto. A previsão é de que as obras tenham início no próximo ano.

Multa por desperdício
A Prefeitura de Limeira publicou no último sábado (30) um decreto que declara situação de emergência hídrica no município. Com a decisão, passa a vigorar a lei que prevê aplicação de multas para o desperdício de água. O valor da infração inicial será de R$ 259,14 (7 Ufesps), podendo dobrar em caso de reincidência. A fiscalização será intensificada por agentes de todas as secretarias municipais, com apoio da Guarda Civil. Além da fiscalização, a Prefeitura reforçará ações de orientação e educação ambiental.

Prioridades e restrições de uso 
O decreto determina que a água encanada deve ser priorizada para consumo humano, alimentação e higiene. Entre as ações consideradas desperdício, passíveis de multa, estão a lavagem de calçadas e veículos. Empresas, órgãos públicos e prestadores de serviço que utilizam água para fins não essenciais deverão recorrer a fontes alternativas, como água de reúso.

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