terça-feira, 7 maio 2024

Semana Santa tem regras definidas paraevitar aglomerações

A Arquidiocese de Campinas – que também é integrada pelas paróquias de Hortolândia, Sumaré e Paulínia – divulgou ontem as regras para as celebrações religiosas durante a Semana Santa.

O documento – divulgado aos párocos, padres diocesanos, religiosos, leigos, agentes de pastoral e movimentos católicos – determina a manutenção do distanciamento social durante as liturgias do Tempo Pascal.

Continuam suspensas as celebrações eucarísticas ordinárias com fiéis, e os presbíteros devem celebrar a Santa Missa, diariamente, de forma privada.

As procissões que enriquecem os dias da Semana Santa e o Tríduo Pascal estão transferidas para o final de semana dos dias 12 e 13 de setembro, próximo à Festa da Exaltação da Santa Cruz.

Na Quinta-Feira Santa, a Missa da Ceia do Senhor será celebrada às 19h sob a presidência do arcebispo metropolitano D. João Inácio Müller, sem o Rito do Lava-pés, sem a presença do clero, do povo e do coral, com transmissão pela TV Século XXI.

Na Sexta-feira Santa, Dia da Paixão do Senhor, às 15h, e na Vigília Pascal do Sábado, às 19h, as celebrações do arcebispo serão transmitidas pela mesma emissora.

A missa do Domingo da Páscoa, às 10h, será celebrada por D. João Inácio nos estúdios da TV Século XXI. As celebrações em cada paróquia serão nos mesmos dias e horários, sempre que possível transmitidas pela Internet.

“Estaremos, bispo e presbíteros, em mística união, celebrando o mesmo mistério, nesta semana maior da nossa fé, em união com o povo de Deus, rezando conosco, a partir de suas casas”, disse ao arcebispo.

O Economato da Arquidiocese sugere que os párocos, neste período, não façam investimentos, compras de bens diversos e materiais, além do estritamente necessário, como forma de guardar recursos para tempos difíceis, já que a crise poderá se prolongar.

Cada pároco pode disponibilizar aos fiéis uma conta bancária da paróquia, para que os interessados possam colaborar com as despesas de cada paróquia.

Os próprios padres podem, em maio, abrir mão de suas Côngruas (relativas a abril), como exemplo de zelo para com as condições econômicas nas igrejas. O parecer do arcebispo será avaliado pelos próprios religiosos.

“Rezemos uns pelos outros. Deus nunca abandona o seu povo. Ele fez morada entre nós, para sempre”, disse.

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