segunda-feira, 25 novembro 2024
PROTESTO

Servidoras Públicas aceitam proposta da Prefeitura de Nova Odessa

Manifestação do sindicato aconteceu na última quinta-feira (25), em Nova Odessa
Por
Isabela Braz e João Victor Viana
Fotos: Nayara Lourenço/Rede TODODIA

O Sindicato dos SSPMANO (Servidores Públicos Municipais De Nova Odessa), junto a servidoras públicas, organizou na manhã de ontem (25) uma paralisação em frente à Prefeitura Municipal de Nova Odessa, em busca de direitos e melhores condições de trabalho para merendeiras e auxiliares de apoio e serviços da Rede municipal de educação.

O protesto iniciou em frente ao setor de merendas, direcionando-se em seguida até o paço municipal, local onde foi votado a Assembleia que decidiria se as merendeiras entrariam ou não em greve dependendo da proposta da prefeitura – da qual foi aceita pelas servidoras.

Entre as principais reclamações relatadas pelas servidoras, estão: falta de uniformes, EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) inadequados; ausência de produtos para a realização do trabalho; sobrecarga e desvio de funções por falta de equipe.

O ex-presidente e atual tesoureiro do sindicato, Adriano do Carmo, detalha que o protesto não deveria ser uma reivindicação e sim uma obrigação por parte do Executivo. “O prefeito deveria mudar a nomenclatura e a atribuição de auxiliares para cozinheiras e realmente reconhecer o salário delas, que é o que ele não faz. Ele não tem mão de obra para fazer o serviço qualificado que é necessário”, afirma Carmo.

O sindicalista ainda afirma que o objetivo da paralisação não está exigindo aumento de salário e sim, condições melhores no ambiente de trabalho.

Reunião com o prefeito


Com a paralisação e a presença das servidoras no paço municipal, o prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD), recebeu em seu gabinete, uma comissão com representantes das funcionárias, o presidente do SSPMANO, Luís Fernando Nascimento e corpo do jurídico do sindicato, para apresentação de propostas.

Acácia Barbosa, auxiliar de apoio escolar e funcionária pública há 21 anos, relata que as merendeiras querem mão de obra humana. “Ninguém quer ficar parado, a gente quer trabalhar, mas com condições de trabalho dignas”, disse Acácia.

A auxiliar ainda relata que no fim de 2022, foram convocadas em edital novas servidoras, mas essas profissionais não aceitam trabalhar na cozinha por não fazer parte das funções atribuídas ao cargo e acabam desistindo.

A administração ouviu todas as reclamações feitas e garantiu melhorias para a classe. O secretário de Administração, Vilson Amaral, relatou que a prefeitura já está com a contratação de empresa terceirizada em andamento, para suprir a falta de colaboradoras nas escolas da rede municipal.

“A posição da Administração é a do diálogo e também do atendimento da demanda. Em breve a gente já consegue tudo em ata, então vamos atender todas as indicações feitas pela categoria”, finalizou o secretário.

Em conjunto com o sindicato, as servidoras acataram a proposta da Prefeitura Municipal.

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