terça-feira, 8 abril 2025

Servidores entram em greve contra reajuste de 1,56% em Hortolândia

Os servidores de Hortolândia entraram em greve na manhã de ontem contra o reajuste de 1,56% concedido pela prefeitura. A categoria não aceitou o índice e reivindica aumento de 7,5% nos salários.
A categoria se reuniu desde as 7h, na frente da prefeitura para marcar o início da greve e pressionar a Administração a abrir negociação. De acordo com Milton Vianna Pinto, presidente do STSPMH (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia), a adesão da categoria ao movimento ficou entre 60% e 70%. “Cerca de 1,5 mil servidores compareceram. Mais de mil pessoas assinaram a lista de presença. O servidor está esperando a prefeitura negociar e não essa imposição”, afirmou.
Segundo o presidente, além do reajuste no salário, os servidores também querem que a Administração troque a cesta básica in natura, que ele afirma ser de baixa qualidade, por um cartão de compras no valor de R$ 300, plano odontológico a custo zero, onde a prefeitura pagaria 90% e o sindicato 10%.
Os servidores também querem mudança da data-base da categoria de maio para março e o fornecimento de 25 unidades de tíquete-refeição mensais no valor de R$ 20 cada.
O presidente do sindicato adiantou que a greve vai durar até a prefeitura chamar para negociação. “Vão ter que nos cansar. Dia a dia vamos fazendo a programação da greve. Amanhã (hoje) às 7h, vamos fazer um café da manhã comunitário na frente da prefeitura. Às 9h, vamos fazer uma caminhada pela Rua João Camilo de Camargo, no Centro”, anunciou.
Em material divulgado em seu site no mês passado, a prefeitura informou que faria o pagamento de 1,56% e que mesmo não havendo acordo com o sindicato, o projeto com esse índice foi aprovado pela Câmara e foi estabelecido conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A reportagem fez uma série de questionamentos à Administração por e-mail, confirmou o recebimento, mas ainda assim não recebeu resposta ou posicionamento sobre a deflagração da greve ou possível abertura para negociação. A Administração também foi procurada por telefone, mas as ligações não foram atendidas.
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