sexta-feira, 26 abril 2024

Sindicato mantém greve e aciona MP

O STSPMH (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia) mantém a greve, que entrou no 16º dia ontem, e entrou com uma representação contra o prefeito Ângelo Perugini (PDT) por práticas antissindicais.
Ontem os grevistas se concentraram em frente à Havan e caminharam pela Avenida da Emancipação. Os manifestantes ficaram no local até por volta das 11h. O trânsito no local ficou impedido e os reflexos se estenderam até à Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101).
Às 16h30, os servidores voltaram ao mesmo ponto e interditaram a via novamente. “Infelizmente, a prefeitura não nos recebe. Somos invisíveis para o senhor prefeito e os seus secretários”, afirmou o presidente do sindicato, Milton Vianna Pinto.
Ele negou os boatos de que a greve seria suspensa. “A greve continua. Queremos uma negociação. Se chamarem a gente oficialmente para negociar, a gente suspende a greve e verifica a proposta, mas até lá a greve continua. Não houve nenhuma conversa e a postura deles é de não falar. Para eles está tudo normal”, avalia Pinto.
Segundo ele, protestos como os de hoje serão mais frequentes. “Nos outros dias vamos para outros locais para chamar a atenção do prefeito e da população. Precisamos fazer manifestações que sejam vistas na cidade, infelizmente”, diz.

DENÚNCIA
O líder sindical esteve ontem no MP (Ministério Público) onde protocolou denúncia contra o prefeito por práticas antissindicais.  Umas das alegações, é que o Decreto 4.005, de 10 de agosto, publicado durante a greve, coloca a Educação como um serviço essencial. “Mas a Educação não é um serviço essencial. Isso é uma manobra para forçar a volta dos servidores e tentar acabar com a greve”, relata.

REIVINDICAÇÕES
A categoria pede reajuste de 7,5%, troca da cesta básica por cartão de compras, alteração da data-base para março e plano dentário gratuito. Na semana passada, no entanto, eles admitiram aceitar um reajuste menor. A prefeitura concedeu 1,56% e eles querem mais 1,29% pelo menos.
A prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça obrigando 100% dos servidores dos serviços essenciais a retornarem aos postos por conta da vacinação contra a pólio e o sarampo. Os técnicos de enfermagem, enfermeiros e agentes de vigilância epidemiológica voltaram.
A prefeitura não comenta a greve.

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