terça-feira, 18 novembro 2025
REDE MUNICIPAL

Sumaré aplica Saresp totalmente digital pela primeira vez; 430 alunos do 9º ano participam da avaliação

Provas seguem até 28 de novembro e alcançarão mais de 5 mil estudantes da rede municipal
Por
Vagner Salustiano
Novidade atende a 430 alunos da rede municipal de ensino. Foto: Prefeitura de Sumaré

A Secretaria de Educação de Sumaré retomou na segunda e terça-feira (17 e 18) a aplicação do Saresp em formato totalmente digital para os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Esta é a primeira vez que a avaliação estadual ocorre de forma informatizada no município. Ao todo, 430 alunos estão aptos a participar.

A digitalização foi possível graças à aquisição de 939 novos dispositivos eletrônicos no mês passado, considerada pela administração municipal “a maior distribuição de equipamentos da rede municipal”.

Segundo o secretário de Educação, Lucas Gomes, o formato digital favorece maior precisão nos dados e amplia as possibilidades de análise pedagógica. “O Saresp é um instrumento que orienta o planejamento e oferece informações sobre o desempenho dos estudantes”, afirmou.

Provas seguem até 28 de novembro
A aplicação da avaliação continuará até o dia 28. A Secretaria estima alcançar mais de 5 mil estudantes de diferentes etapas de ensino. Participam alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e estudantes do 1º ao 4º ano do Ensino Médio Profissionalizante.

Para o secretário, a adoção do formato digital permite maior precisão nos dados. Foto: Prefeitura de Sumaré

Avaliação da educação básica
Promovido anualmente pela Secretaria da Educação do Estado, o Saresp tem como objetivo diagnosticar a qualidade da educação básica em São Paulo. As provas incluem conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, auxiliando na identificação de lacunas de aprendizagem.

Os resultados servem de base para o planejamento pedagógico, permitem comparações com outras avaliações, como o Saeb, e integram indicadores como o Índice de Qualidade da Educação Municipal (IQEM) e o Índice Criança Alfabetizada (ICA).

A avaliação contempla também estudantes da Educação Especial, que recebem versões adaptadas — em Braille, com ampliação de texto ou, no caso das provas digitais, arquivos com audiodescrição.

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