terça-feira, 23 abril 2024

Sumaré tem duas regiões sob riscos de epidemia de dengue

Uma avaliação feita pela Prefeitura de Sumaré em outubro aponta que a cidade entrou em “estado de atenção” e que duas regiões do município, em especial, correm “alto risco de epidemia” de dengue.

Os bairros que ficam na Área Cura e no Matão, justamente as áreas mais populosas da cidade, apresentaram índices de 5,0% e 4,3%, respectivamente, na Avaliação de Densidade Larvária (que aponta a presença de larvas e criadouros do mosquito Aedes aegypti). O Ministério da Saúde indica como satisfatórios resultados menores que 1%. Em 2018, Sumaré registrou 33 casos de dengue.

De acordo com a prefeitura, a Avaliação de Densidade Larvária é realizada quatro vezes ao ano, em janeiro, abril, julho e outubro.

O resultado das pesquisa s contribuem para a intensificação das ações de combate à dengue ao longo do ano, priorizando esforços nas regiões com maior risco.

Em julho, o índice de infestação registrado na cidade foi de 0,7% nos imóveis de Sumaré – ou seja, dentro do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de até 1%. Agora em outubro, porém, o índice geral na cidade atingiu 3,5%, considerado “estado de atenção”.

Nas regiões da Área Cura e do Matão os resultados superaram a casa de 3,9%, o que já indica “alto risco de epidemia”, segundo a Saúde.

De acordo com a prefeitura, a Vigilância em Saúde coletou dados em todas as regiões da cidade. Ao todo, foram vistoriados 4.022 imóveis e em 140 deles foram encontradas larvas do mosquito transmissor.

REGIÕES COMPLICADAS
O “Índice de Breteau” é o indicador usado nas Avaliações de Densidade Larvária. Resultados menores que 1,0% são considerados satisfatórios. De 1,1% a 3,8% significa “estado de atenção” e acima de 3,9%, “alto risco” de epidemia.

Segundo a Prefeitura, as regiões em estado de atenção são Centro (2,2%), João Paulo/Picerno, Altos de Sumaré, Virgínio Basso, São Domingos, Paulistano e Villa Flora (3,0%), Nova Veneza e Dall’Orto (3,1%) e Maria Antonia (3,3%). Matão (4,3%) e Área Cura (5,0%), o que indica o risco de epidemia. A média geral de Sumaré no levantamento de outubro é de 3,5.

 
 

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