quinta-feira, 25 abril 2024

Caminhoneiro que acolheu menino “esquecido” na pista conta que quase tombou carreta

Romulo Roberto da Silva, de 43 anos, disse que pensou que a criança fosse vítima de um acidente na rodovia 

Carro em que a família viajava quando menino foi “esquecido” em parada na Rodovia Washington Luiz (Foto: Divulgação)

O caminhoneiro que resgatou o menino que foi “esquecido” na rodovia Washington Luiz, em Cordeirópolis, nesta segunda-feira (7) conta que quase tombou carreta para desviar da criança. Romulo Roberto da Silva, de 43 anos, vinha de Minas Gerais em sentido à Baixada Santista quando encontrou o menino de 7 anos que tentava atravessar a pista. A criança voltava de uma viagem com os pais, que não perceberam sua falta depois de uma descida no acostamento.

O pai do garoto, um empresário de 36 anos, de Sumaré, parou o carro para urinar e trocar de assento com a mãe do menino, sua esposa, que passou a conduzir o veículo. Nesta parada, o menino desceu do carro sem que os pais percebessem. A família estava na rodovia dos Bandeirantes, em Santa Bárbara d’Oeste, quando as outras duas crianças que dormiam no carro, irmãos do menino, notaram sua ausência.

Romulo da Silva, o caminhoneiro que encontrou o garoto, conta que teve que fazer uma manobra para desviar da criança, que caminhava em direção ao caminhão. “Foi muito rápido, quase atropelei ele”, disse.

O caminhoneiro contou que pensou que a criança fosse vítima de algum acidente na pista e estivesse perdida. Quando parou o caminhão, Silva conversou com o garoto, que explicou a situação. “Ele estava muito assustado, mas logo que conversei com ele no caminhão e dei uma água ele se acalmou um pouco”, contou.

Silva ainda comentou que ficou com medo de parar o caminhão, mas lembrou de seu filho, que tem idade próxima à da criança, e se compadeceu. “Foi uma sensação ruim demais, a carreta quase tombou porque fui desviar dele. Foi um susto danado”, falou.

O caminhoneiro levou o garoto à base da Polícia Militar Rodoviária, em Limeira, onde relatou o caso aos policiais.

De acordo com o caminhoneiro, os pais chegaram à Polícia Militar Rodoviária depois de cerca de uma hora depois que ele chegou com o menino. 

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