sexta-feira, 19 abril 2024

Programador é preso pela PF acusado de pedofilia em Sumaré

Homem de 32 anos, que estava na fila de adoção e mantinha quarto cheio de brinquedos, armazenava e compartilhava conteúdos envolvendo pornografia infantil 

Peritos da PF vasculharam equipamentos na residência do acusado e encontraram material de pedofilia (Foto: Divulgação)

Um homem de 32 anos foi preso em flagrante pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quinta-feira (3), em Sumaré, acusado de armazenar material de pedofilia e compartilhar arquivos de pornografia infantil pela internet. A prisão ocorreu no âmbito da “Operação Hora da Infância II”, deflagrada pela PF.

A corporação recebeu, via Interpol (sistema internacional de polícia), a informação de que o suspeito, que trabalha na área de informática, como programador, mantinha contato via internet com um alvo da polícia francesa acusado de posse e compartilhamento de materiais envolvendo sexo com crianças.

Com um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Federal de Campinas, a PF foi até a residência do suspeito, que teria utilizado os conhecimentos em programação para dificultar o acesso ao material, conforme a delegada da Polícia Federal em Campinas, Estela Costa. 

Após os arquivos serem encontrados por peritos da PF, o programador foi preso em flagrante. O nome dele não foi revelado.
Foram apreendidos no imóvel um notebook, quatro pen drives, dois HDs (discos rígidos de computador) e um celular. Chamou a atenção da PF o fato de o acusado morar sozinho, mas manter no imóvel um quarto com características infantis, inclusive com muitos brinquedos e bichos de pelúcia. Ele alegou que os artigos pertenciam a uma prima dele.

Os policiais descobriram ainda que ele estava na fila de adoção de crianças, e que mantinha contato, por cartas, com crianças atendidas por instituições de caridade.

A PF investiga se o programador somente armazenava ou se também produzia conteúdo relacionado a pornografia infantil.
O homem foi levado ao 1º Distrito Policial de Campinas, ficando à disposição da Justiça, que determinará se ele poderá responder em liberdade após pagamento de fiança. Ele não tinha antecedentes criminais, e a princípio negou armazenar os arquivos de pornografia infantil, mas na delegacia ele acabou confessando o crime.

O acusado responderá pelo crime de divulgação de pornografia infanto-juvenil, cuja pena é de até seis anos de reclusão.

Caso seja constatado que ele tenha produzido conteúdo sexual envolvendo menores, a pena poderá ser maior. 

Brinquedos e bichos de pelúcia foram encontrados na casa, mas o suspeito não tem filhos e mora sozinho, o que chamou a atenção da PF (Foto: Divulgação)

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