sexta-feira, 26 abril 2024

Quatro da mesma família de Sumaré estão entre os mortos da tragédia de Capitólio

 Nas redes sociais, o prefeito Luiz Dalben (Cidadania) postou em sua rede social lamentando a morte dos sumareenses

Os corpos de Camila Silva, de sua mãe, Carmem Pinheiro Silva, e de Maycon Douglas Coste – namorado de Camila – foram resgatados e serão transferidos para Sumaré. Um quarto integrante da família, Geovane Teixeira – filho de Carmem –, será sepultado em Minas Gerais (Foto: Divulgação/CBMMG)

Uma família de Sumaré está entre as vítimas fatais da tragédia em Capitólio (MG) ocorrida neste sábado (08). As vítimas moravam na região do Matão e haviam deixado a cidade sumareense na sexta-feira (07). As outras vítimas fatais fazem parte da mesma família, no entanto moravam em Serrania (MG).

Os corpos de Camila Silva, de sua mãe, Carmem Pinheiro Silva, e de Maycon Douglas Coste – namorado de Camila – foram resgatados e serão transferidos para Sumaré. Um quarto integrante da família, Geovane Teixeira – filho de Carmem –, será sepultado em Minas Gerais. Ele deixou Sumaré e atualmente morava na cidade mineira de Serrania.

Nas redes sociais, o prefeito Luiz Dalben (Cidadania) postou em sua rede social lamentando a morte dos sumareenses. “Sumaré em luto! Recebemos com profundo pesar a informação sobre o falecimento de membros de uma família da região do Matão de Sumaré, na tragédia de hoje (sábado) em Captólio/MG. Que Deus esteja com toda família e amigos, fortalecendo a todos nesse momento de dor e tristeza. Recebam nossos sinceros sentimentos de pesar e orações”, disse Dalben.

O deputado estadual Dirceu Dalben (PL) também se manifestou através das redes sociais sobre a tragédia. “Ainda impactado com a grande tragédia e com muito pesar, recebemos a informação que sobre falecimento de uma família aqui do município de Sumaré, vítima da tragédia de hoje em Capitólio, em Minas Gerais.

Que deus conforte o coração de todos os familiares e amigos nesse momento de dor e despedida. Nossos sinceros sentimentos.”. Comentou.

TRAGÉDIA
Oito pessoas morreram e duas ainda continuam desaparecidas após um paredão de cânion desabar no lago de Furnas, em Capitólio no início da tarde do sábado. As operações de resgate foram suspensas durante a noite e retomadas neste domingo (09) por conta da visibilidade e segurança.

As buscas com mergulhadores foram reiniciadas por volta das 6h, enquanto as feitas por embarcações, bem como o sistema de comando de operações, continuaram durante a madrugada. As operações de resgate começaram por volta das 5h, com a montagem de estrutura de deslocamento para Capitólio.

Logo após a tragédia, informações davam conta de que havia cerca de 20 desaparecidos, mas o número foi atualizado para três na noite deste sábado pelo Corpo de Bombeiros mineiro, pois parte das vítimas estava sem contato e foi por conta própria a hospitais da região. Vinte e sete pessoas já foram atendidas em unidades de saúde e liberadas, segundo a corporação.

Ao menos 27 vítimas foram atendidas e liberadas no sábado (8), sendo: 23 na Santa Casa de Capitólio e quatro na Santa Casa de São José da Barra. Quatro seguem hospitalizadas: duas na Santa Casa de Piumhi (com fraturas expostas) e duas na Santa Casa de Passos (ambas com quadro de saúde estável).

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver o momento em que um dos cânions cede e atinge as embarcações. Duas delas, de nome EDL e Jesus, sofreram impacto direto. Delas, foram resgatadas ao todo 24 pessoas com vida. Em outras duas lanchas atingidas indiretamente, foram socorridos no total 18 tripulantes.

MARINHA
A Marinha comunicou através de nota à imprensa que vai abrir um inquérito para apurar as causas e circunstâncias do acidente. A Polícia Civil também investiga o caso.

O desmoronamento do paredão está ligado a uma cabeça d’água provocando a queda de pedras que atingiram lanchas. A Defesa Civil já havia advertido para a ocorrência de chuvas intensas na área.

A proximidade dos turistas em relação aos cânions ainda é uma das questões a serem apuradas. Os bombeiros disseram que cabe à Marinha informar se os turistas poderiam estar ou não no local. Em locais com essas formações rochosas, deve-se evitar a aproximação do paredão e, em caso de chuva, as atividades têm de ser suspensas. Estima-se que havia entre 70 e 100 pessoas no momento da tragédia.

O prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, afirmou que não há normas que impeçam as lanchas de estar no local, próximas do paredão. Segundo ele, não pode, no entanto, atracar no cânion para que os banhistas entrem na água. Os mergulhos na região são liberados apenas nos pontos onde há os chamados bares flutuantes.

O Lago de Furnas possui mais de 1.400 quilômetros quadrados de área, atrai vários turistas que buscam passeios de lancha e mergulhos na região, cercada por cachoeiras e cânions formados por rochas com mais de 20 metros de altura. Lanchas podem ser alugadas por cerca de R$ 2.000 para grupos de oito a dez pessoas.

Agências de turismo também oferecem opções de passeios em embarcações guiadas. Em geral, eles duram entre três a sete horas. O local é visado, sobretudo por turistas do estado São Paulo e da capital mineira.

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