
O vereador foi acusado de homicídio qualificado, após a polícia concluir que Sirineu usou recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com a determinação do juiz Aristóteles de Alencar Sampaio, ele terá o prazo de 10 dias para responder à acusação.
O crime aconteceu em 19 de agosto, por volta de 18h15, na Rua José Gomes de Oliveira. A denúncia do Ministério Público foi acatada pela 1º Vara Criminal do município nesta quinta-feira (9).
Em nota o vereador disse que “já era sabido que o devido processo legal seria dado. Tenho esperado pelo momento em que eu terei a oportunidade de esclarecer todo esse caso. Agi em legítima defesa para salvar a minha vida em uma tentativa de homicídio e a justiça comprovará isto”.
Sirineu pediu licença da Câmara Municipal em setembro, mas retornou ao cargo em novembro do ano passado. As investigações também apontam que, após o crime, o vereador descartou o próprio celular e a arma na Rodovia Anhanguera. O laudo pericial também confirmou a presença de sangue humano na parte debaixo da caminhonete do vereador.
Além disso, peritos do Instituto de Criminalística (IC) analisaram vários vídeos do crime que constam no inquérito, inclusive os que foram divulgados nas redes sociais e pela imprensa, e compararam o veículo que aparece nas imagens com a caminhonete do vereador. A conclusão da análise foi que há “características em comum” do veículo presente nos vídeos e do veículo preto apreendido com o parlamentar.