Desde a última quinta-feira (22), o município de Santa Bárbara d’Oeste não realiza mais sorologia para dengue. A decisão da suspensão do procedimento foi adotada pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica de Campinas, após avaliação dos critérios epidemiológicos descritos nas Diretrizes de Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas no Estado de São Paulo e apoiada pelas áreas envolvidas na vigilância integrada das arboviroses.
Segundo o comunicado assinado por Márcia Regina Pacóla, Diretora técnica de Saúde II, de Campinas, Santa Bárbara d’Oeste apresenta-se, segundo informações extraídas do banco do Sinan online no dia 21 de fevereiro, em alto risco para dengue, traduzido pela incidência de casos prováveis da doença.
De acordo com o comunicado, entre as semanas 01 e 07 deste ano, foram notificados 381 casos prováveis de dengue em residente de Santa Bárbara, sendo aproximadamente 21% de casos confirmados. De um total de 381 suspeitos, 79 deram resultado positivo para a doença.
A análise dos diagramas de controle e do banco do Sinan online (datas de sintomas entre 31 de dezembro de 2023 a 17 de fevereiro deste ano) apontou que a proporção da incidência corresponde a 139%. O CVE pondera que acima de quando a proporção da incidência de casos prováveis atinge 30% é sabido que a transmissão está praticamente fora de controle, principalmente se as ações de controle do vetor não estão sendo realizadas a contento.
O comunicado finaliza afirma que, dessa forma, somente serão aceitas pelo Instituto Adolfo Lutz amostras para a investigação laboratorial (PCR) de pacientes considerados graves internados e/ou óbitos suspeitos da doença.
