O decreto anunciado pelo prefeito de Americana, Chico Sardelli (PL), na segunda-feira (29) e publicado em edição especial do Diário Oficial do Município no dia seguinte dominou o debate na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (30).
Falta d’água em Americana
De acordo com o documento, fica decretado o “Estado de Emergência” na cidade por 180 dias. Na justificativa, o Executivo citou a estiagem e a escassez hídrica, a fim de evitar colapso no sistema de abastecimento. Está prevista ainda a possibilidade de racionamento.

Base aliada?
O que chamou a atenção foi a unanimidade nas críticas: diferentemente de reuniões anteriores, nenhum dos 19 vereadores se manifestou em apoio à atual gestão do DAE.
Até mesmo membros da base aliada do prefeito Chico Sardelli cobraram respostas. O vereador Jean Mizzoni (Agir) apresentou requerimento pedindo informações oficiais ao DAE sobre a situação do abastecimento na cidade.
O colega de partido, Gutão do Lanche, também alegou indignação. Ele enfatizou a falta de transparência e criticou a postura de alguns, que, segundo ele, esperam o momento de crise para fazer “críticas abusivas”.
A vereadora de oposição, Professora Juliana (PT), elevou o tom e classificou a crise hídrica como uma questão política causada pela falta de investimentos da prefeitura.
Em uma postura mais moderada, Talitha De Nadai (PDT), afirmou que a união de esforços seria o melhor caminho para soluções imediatas.