sábado, 20 abril 2024

Volume de empregos cresce 78% na RMC

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) referentes ao mês de setembro mostram que na RMC (Região Metropolitana de Campinas) as vagas de trabalho cresceram 7,88% abaixo do mesmo período do ano passado. No entanto, o saldo acumulado do ano é positivo, com crescimento de quase 80%.
Em setembro deste ano foram criados 1.624 novos postos de trabalho. Já em setembro de 2017 foram 1.763. No entanto, no acumulado de janeiro a setembro, foram contratados 14.087 trabalhadores ante 7.895 no mesmo período de 2017, o que representa um crescimento de 78,42%.
Nesse acumulado do ano, os destaques positivos foram: os serviços, a indústria, a construção civil, a administração pública e a agropecuária, que juntos, criaram 6.620 postos, contra 1.597, em 2017. O destaque negativo foi o comércio, que eliminou 1.449 posto de trabalho, contra os 365 eliminados em 2017.
DESTAQUES
Dentre os 20 municípios da região, o destaque positivo é Indaiatuba, que criou 2.546 novas vagas, contra apenas 115 no ano passado, um aumento de 2.113%. Já Jaguariúna é o destaque negativo, tendo criado apenas 436 vagas, contra as 615 criadas no mesmo período de 2017.
Em Campinas foram geradas 29 novas vagas em setembro, 94,25% menos do que as 504 criadas em setembro de 2017. No acumulado do ano foram contratadas 5.258 novos empregados, um aumento de 390% em relação aos 1.073 do ano passado.
Os dados mostram ainda que no país todo foram criadas 137.336 vagas em setembro, um aumento de quase 300% com relação aos 34.392 postos de trabalho gerados em setembro de 2017.
No acumulado do ano foram 719.089 novos postos, um aumento de 244,27% sobre os 208.874 de todo o ano passado.
“Trata-se do maior setembro dos últimos cinco anos, indicando uma melhoria positiva na geração de empregos, nesse difícil ano de 2018, que apresenta um contingente de mais de 12 milhões de desempregados”, avalia o economista Laerte Martins, da Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas).
Ainda segundo ele, os dados mostram que, na região, o acumulado do ano é o melhor dos últimos cinco anos. “Começa a apresentar uma tendência de recuperação na geração de emprego, que até o momento, apresenta uma evolução muito lenta”, conclui.
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